Ela fez história nas pistas e é um dos ícones do esporte paralímpico. Especialista em 100m rasos, 200m rasos e 400m rasos, Adria é mineira, mas escolheu Joinville, no norte Catarinense, quando ainda competia. A velocista perdeu a visão por completo em 1994, por conta de uma doença degenerativa. E encontrou no atletismo uma maneira de ultrapassar barreiras.
Adria Santos é dona de 13 medalhas em Jogos Paralímpicos, quatro de ouro e oito de prata e uma de bronze, essa conquistada em Pequim 2008, nos 100m rasos classe T11. A velocista é considerada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro como a maior paralímpica brasileira de todos os tempos.
E agora ela quer passar todos ensinamentos adiante, não apenas das competições, dos momentos de glória, mas também das lutas e aprendizados com a vida. Por isso, a tetracampeão paralímpica fundou o Instituto Adria Santos, em Joinville.
Um projeto que fomenta o esporte de maneira gratuita para crianças e adolescentes, com idade entre 6 e 12 anos de escolas municipais e estaduais, com e sem deficiência visual.
O objetivo é promover a inclusão e quem sabe formar mais alguns campeões.
Confira a entrevista exclusiva da atleta no Jogo Aberto SC:
Veja o Jogo Aberto de hoje (10), completo e sem intervalos, clicando aqui.
Matéria de Colunista: Cacau Corazza