19 de setembro de 2024
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Economia

Desemprego permanece em queda e chega a 9,1% no país; confira

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgou, na última quarta-feira (1), a taxa de desemprego no Brasil. Os dados são Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e mostram uma queda para 9,1% no trimestre encerrado em julho, 1,4 ponto percentual a menos do que foi registrado no trimestre anterior, terminado em abril.

O levantamento aponta que o número de pessoas empregadas foi de 98,7 milhões, com alta de 2,2% (mais 2,2 milhões) comparado com o trimestre anterior. O nível de ocupação, que contabiliza o percentual de pessoas exercendo alguma atividade na população em idade de trabalhar, foi de 57%, aumento de 1,1 ponto percentual em relação aos três meses anteriores. Já em comparação com o mesmo trimestre de 2021, o aumento foi ainda maior, e chegou a 4,1%.

De acordo com o IBGE, as duas atividades que influenciaram a queda do desemprego em julho, foram o comércio, administração pública, saúde e educação.

 

No comércio, a reparação de veículos automotores e motocicletas registrou acréscimo de 692 mil pessoas no mercado de trabalho em comparação com o trimestre anterior, um aumento de 3,7%. Já no setor que engloba administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais foram empregadas 648 mil pessoas no trimestre, com alta de 3,9%.

A Pnad Contínua constatou que o número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado subiu 1,6% em comparação com o trimestre anterior e chegou a 35,8 milhões de pessoas. Entre os destaques estão os trabalhadores domésticos, que subiram 4,4% frente ao trimestre anterior, com 5,9 milhões de pessoas empregadas. O número de empregadores também cresceu e chegou a 4,3 milhões de pessoas, alta de 3,9%.

No setor público, o número de empregados chegou a 12 milhões, aumento de 4,7% no trimestre. Já a quantidade de trabalhadores por conta própria foi de 25,9 milhões de pessoas, o que significa um crescimento de 1,3%.

Por fim, a pesquisa do IBGE revela que o número de empregados sem carteira assinada no setor privado bateu recorde da série histórica e chegou a 13,1 milhões de pessoas, um aumento de 4,8% em relação ao trimestre encerrado em abril. A taxa de informalidade foi de 39,8% da população ocupada e chegou a 39,3 milhões. No trimestre anterior era 40%.

Foto: Internet/Reprodução