O candidato à reeleição, Carlos Moisés, entendo ter sido o maior perdedor no embate com Ralf Zimmer (PROS), durante debate em uma importante emissora de rádio, de Chapecó, nesta sexta-feira (23). O bate-boca, com acusações mútuas, mostrou a existência de arestas na vida pessoal e profissional de ambos. Ralf sepultou de vez qualquer chance de crescimento nesta reta final de campanha. Moisés, que está estacionado num determinado percentual, pode perder pontos; entrar numa zona de risco, e até tirá-lo da disputa num segundo turno. O debate ressaltou partes obscuras, e por mais que tenha sido provocado com agressividade, Carlos Moisés silenciou, ou melhor, fugiu do assunto, sem responder. Deixou no ar algo pendente, e que poderia ter explicado. Refiro-me ao diário de bordo de uma viagem com o avião Arcanjo. (Crédito foto: Marcela Ramos)
Limites e fraquezas
Os demais candidatos também não perderam a oportunidade para criticar o governador licenciado. Ele foi fustigado ao extremo de seus limites. O assunto saúde foi o mais eloquente. Houve quem dissesse que Moisés está vivendo do discurso e de anúncios, apontando que houve descaso com a saúde no Estado. Sobraram respingos duros também a respeito da compra dos respiradores e o gasto dos R$ 33 milhões. Ralf Zimmer (PROS) foi o que mais o agrediu. Enfim, um debate com pesos e medidas que poderão criar novos fatos neste restante de campanha. Alguns conseguiram se sobressair positivamente, caso de Jorginho Mello (PL) e de Gean Loureiro (UB). Enfim, o debate também evidenciou mais do que os limites dos proponentes ao cargo máximo no Estado, expôs também as suas fraquezas.