No entanto, a representatividade das mulheres diminui na Assembleia Legislativa de SC. Serão duas deputadas a menos no parlamento catarinense, a partir de 2023. Neste pleito, apenas três se elegeram, contra cinco do período legislativo que se encerra no final do ano. As três que se elegeram já são deputadas: Ana Campagnolo (PL), que fez a maior votação da história da Alesc (196.571), 4,8% dos votos válidos do Estado; Luciani Carminatti (PT), com 92.478 votos, ela que irá assumir o quarto mandato, e, a deputada Paulinha (Podemos), com 58.694 votos. Duas deputadas, Ada De Luca (MDB) e Marlene Fengler (PSD), buscaram a eleição na esfera federal e não obtiveram sucesso. De quebra, nenhuma nova candidata teve o respaldo das urnas. Difícil entender as razões do insucesso. Caberá aos homens olharem bem mais para as mulheres, pois, também com o voto delas, eles foram a maioria absoluta eleita. Por fim, tentar entender que tudo faz parte de um processo democrático, e que atendeu ao desejo deles e delas nas urnas. Sucesso à Paulinha, Luciani e Ana. (Foto: Rodolfo Espínola/Agência AL)
Erros em pesquisas devem resultar em CPI
Informações dão conta de que o número de assinaturas no Senado já ultrapassou o mínimo necessário (27), para abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para apurar os erros das pesquisas eleitorais. Por curiosidade, nova pesquisa, mesmo depois de erros abissais, foi novamente divulgada, e com os mesmos percentuais insistentemente expostos na véspera do primeiro turno. O senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO) disse, em pronunciamento nesta quinta-feira (6), que o “grande marco” das eleições não foram as vitórias dos candidatos, mas os “erros” das pesquisas eleitorais divulgadas por institutos. Para o parlamentar, os resultados publicados estavam muito errados. Citou nomes, inclusive, dizendo o que viu a partir de grandes institutos como o Ipec (ex-Ibope) e o Datafolha, entre outros, apresentando pesquisas muito fora da realidade. Resta agora aguardar a oficialização da CPI e torcer por uma investigação profunda sobre a atuação destes institutos ou empresas que promovem pesquisas, mais com intuito de induzir, do que realmente prospectar cientificamente. (Fonte: Agência Senado).
Homenagem: tire suas próprias conclusões
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, nesta quinta-feira (6), uma homenagem ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Ele receberá a Ordem do Mérito Assis Brasil. O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, afirmou que Pacheco se destaca não apenas pelos serviços à Justiça Eleitoral, mas pelos relevantes serviços prestados à democracia brasileira. Para Moraes, Pacheco “em momento algum faltou no exercício do elevado cargo, como presidente do Congresso Nacional e do Senado Federal”. A sugestão para que Pacheco seja condecorado foi feita pelo vice-presidente da Corte, ministro Ricardo Lewandowski. (Fonte: Agência Senado)
