O maior evento do agronegócio de Santa Catarina, em Lages, foi aberto oficialmente na noite desta quinta-feira (13). A Expolages abrange todos os segmentos da economia serrana. O evento retorna depois de dois anos parado, em razão da pandemia, sempre no mês de outubro. Coincidentemente, neste ano, acontece em meio ao conturbado período político, que antecede o segundo turno das eleições. Chamaram atenção os discursos dos anfitriões, tanto do meio rural quanto da indústria e do comércio. Há medo diante das incertezas que cercam o futuro na política nacional. Não deveria ser assim. Seja qual for o próximo presidente, o sentimento que todos gostariam de ter, deveria ser o das boas perspectivas, dos avanços em todas as áreas, da geração de empregos, da segurança econômica. Mas, segundo eles, não está sendo assim. Nunca na história política o setor do agronegócio esteve tão temeroso. E justamente o que produz alimentos para o Brasil e ao mundo. (Foto: Paulo Chagas)
Políticos ausentes
Não tive como deixar de observar a ausência de políticos na abertura da Expolages, na noite desta quinta-feira (13). Tirando alguns prefeitos e vereadores, apenas a deputada federal Carmen Zanotto (Cidadania) se fez presente. Os deputados estaduais da região, Marcius Machado (PL), reeleito, Lucas Neves (Podemos) recém eleito, e nem mesmo Mário Motta (PSD), considerado um representante serrano, apareceu. Isso que a Expoalges é considerada o maior evento multissetorial de Santa Catarina. De parte do Governo do Estado, o lageano Juliano Chiodelli, da Casa Civil representou o governador Carlos Moisés. A vice-governadora, Daniela Reinehr havia confirmado presença, mas, em razão da forte chuva, acabou cancelando a vinda. O presidente da Santur Henrique Maciel também esteve presente. A principal ausência sentida, foi mesmo a dos deputados estaduais serranos. A chuva que caiu no horário, deve ter sido a razão.
Carmen na Secretaria da Saúde?
Conversei com a deputada federal Carmen Zanotto (Cidadania), sobre as especulações em torno do nome dela para a Secretaria de Estado da Saúde, caso Jorginho Mello (PL) seja eleito o governador, e a convide, claro. Disse que realmente há conversas nos bastidores sobre a possibilidade de vir assumir a Pasta. Não falou com todas as letras que irá aceitar, mas revelou que há algumas regiões do Estado que gostaria de atuar mais fortemente na saúde. Deve ser um sim. O jeito é esperar.