A escultura, de quase 4 metros é feita de aço, “recheada” de sacos plástico e garrafas PET e faz parte do projeto “Tartarugas Pet Socorro”. Ela está exposta, desde janeiro, em Florianópolis, em parceria com o Projeto Tamar, conhecido não só no Brasil, mas internacionalmente.
A tartaruga de metal é a terceira peça do projeto e chama atenção, não só pelo tamanho, mas também pela analogia ao lixo plástico descartado nos oceanos, que vai parar no interior dos animais.
O projeto surgiu como uma tentativa de conscientizar a população e as futuras gerações, a não poluir as praias, lugar onde ocorre a postura de ovos das tartarugas e, sobretudo a água do mar, onde são depositadas 150 milhões de toneladas de lixo todos os anos.
O sucesso do projeto ultrapassou as fronteiras do Brasil, com convite para expor o trabalho em outros países como Noruega e os Emirados Árabes Unidos. O escultor Luiz Gagliastri conta que primeiro fará o roteiro nacional, mas que já há uma encomenda de 18 tartarugas para Abu Dhabi, onde serão distribuídas por todo o país e ficarão expostas permanentemente.
Segundo Gagliastri o projeto nos Emirados Árabes não será apenas uma exposição de cunho educativo, haverá uma parceria com empresas que reciclam plástico e investem na manutenção do meio ambiente.
Veja na reportagem de Júlia Matos para o SC Acontece:
Foto: Freepik/Reprodução
