23 de dezembro de 2024
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Segurança

“Não há uma liderança do movimento”: SC busca diálogo com manifestantes

Na tarde desta segunda-feira (31), representantes das forças de segurança se reuniram para tratar da crise provocada em função dos bloqueios das rodovias em Santa Catarina. A reunião ocorreu no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar, em Florianópolis.

O presidente do colegiado de Segurança Pública, Giovani Eduardo Adriano, disse que as autoridades estão buscando diálogo com os manifestantes, mas que não há uma liderança do movimento. Adriano ressalta que não são apenas os caminhoneiros que estão mobilizados nos bloqueios.

Ele também destacou que “espera que haja bom senso para a liberação de cargas de perecíveis e transporte de pacientes, como ambulâncias, ou medicamentos e insumos”.

 

O Coronel Marcelo Pontes destacou que há 62 pontos de bloqueio no estado, sendo 17 em rodovias estaduais. A PM aguarda uma decisão da Justiça e a solicitação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para que possa auxiliar na liberação dos pontos de bloqueio. Também foi dito que ” caso haja algum tipo de resistência, a polícia vai fazer uso da força”.

Sobre uma possível interdição das pontes da Capital, Pontes declarou que “se trata de responsabilidade das polícias militar e rodoviária federal, e que estão monitorando para evitar qualquer transtorno à população”.

O Colegiado de segurança também se reuniu com entidades como a Fiesc (Federação das Indústrias de Santa Catarina) e Acats (Associação Catarinense dos Supermercados) para tratar sobre os efeitos da crise.

Em nota a Fiesc se manifestou sobre as manifestações e bloqueio das estradas, ressaltando que “o Brasil precisa de um governo para todos e que a Federação está a disposição, e quer diálogo, para seguir se desenvolvendo”.

Confira a nota completa:

“O resultado da eleição mostra um país dividido. O presidente eleito precisará fazer um governo para todos os brasileiros, buscando reconstruir a harmonia. O setor produtivo espera que agora seja apresentado ao país quais são as propostas no plano econômico, que a gestão tenha austeridade fiscal, que não haja loteamento político
nos ministérios e que seja um governo baseado em princípios republicanos. A FIESC está à disposição para colaborar com propostas para os governos tanto federal quanto estadual, buscando criar as condições para que o estado possa seguir se desenvolvendo”.

Foto: Ronaldo Penido/TVBV/Reprodução