21 de setembro de 2024
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Policial

PF prende homem em Florianópolis em operação nacional contra o abuso sexual infantil

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (22) a Operação Guardiões da Infância, com o objetivo de cumprir mandados de prisão decorrentes de decisões judiciais condenatórias por crimes relacionados ao abuso sexual infantil em todo o país. Foram cumpridos, simultaneamente, 45 mandados de prisão, totalizando, assim, mais de 130 foragidos detidos nos 26 estados e no DF desde o início das ações.

As ações da Operação tiveram início em agosto, com cumprimento de mandados de prisão de criminosos que já constavam do Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP), mas ainda estavam em liberdade. Em Florianópolis, em Santa Catarina, foi preso um senhor de 81 anos, que estava condenado a 21 anos por estupro de vulnerável.

De acordo com informações da Polícia Federal, o preso foi encaminhado a Penitenciária da Agronômica, na Capital, e se encontra a disposição da Justiça.

 

O objetivo da Operação Guardiões da Infância é retirar do convívio social indivíduos que já haviam sido investigados, processados criminalmente e condenados, dando efetividade ao sistema de justiça criminal e impedindo que novos crimes contra crianças e adolescentes sejam cometidos.

O combate ao abuso sexual infantil é uma prioridade na Polícia Federal, com um trabalho amplo e complexo, tendo uma Unidade especializada no tema, o Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil.

Iniciativas como a Operação Guardiões da Infância têm identificado e impedido a ação de centenas de abusadores e o resgate de um número relevante de crianças vítimas.

A Polícia Federal, além realizar de um número expressivo de Operações Policiais combatendo essa modalidade criminosa, também atua na identificação de vítimas de abuso sexual infantil, por meio da Força-Tarefa de Identificação de Vítimascomposta por policiais federais e civis especializados na tarefa de identificar vítimas a partir de imagens e vídeos, com a finalidade de resgatá-las e identificar e prender seus agressores.

Foto: Polícia Federal/Reprodução