Em 11 anos foram mais de 7 mil quilômetros de rodovias federais e outros 5 mil quilômetros de rodovias estaduais analisados pela Federação de Indústrias de Santa Catarina. A entrega dos relatórios para as mais de 40 entidades e empresas que atuam nas rodovias do Estado busca novas estratégias para o futuro da mobilidade catarinense. Mais de 60% das rodovias em Santa Catarina apresentam irregularidades, falta de manutenção ou a necessidade de obras.
Em âmbito nacional, as indústrias do Estado são uma das mais competitivas, perdendo apenas para o Estado de São Paulo. O investimento nessas rodovias pode mudar essa realidade facilitando o transporte de produtos, aumento o protagonismo catarinense. De acordo com o relatório, um dos percursos mais precários fica na BR-282. As BRs 153, 158, 163 e trechos da BR-470 também foram analisados.
Algumas irregularidades foram sanadas este ano pelo DNIT, mas para que o resto das obras possam acontecer é necessário conseguir recursos do Governo Federal, um dos maiores desafios, de acordo com a FIESC. O documento apresentado aos gestores contém sugestões para resolver problemas antigos.
O objetivo é que os relatórios continuem sendo realizados com mais frequência para que o monitoramento das rodovias seja ainda mais ativo. Além das soluções apresentadas pela análise da FIESC, é esperado que as entidades presentes ainda contribuam com ideias para o futuro da mobilidade. Não há data para o início das obras ou correção das irregularidades, mas Ricardo Saporiti, responsável pelo estudo das rodovias prevê novas decisões a partir do ano que vem.
Confira mais detalhes no SC Acontece:
Foto: Freepik/Reprodução