É o que deve acontecer durante encontro nesta terça-feira (13), entre o governador eleito Jorginho Mello e toda a bancada do Partido Liberal. O ponto a ser discutido é o posicionamento quanto à eleição da presidência da Casa e da Mesa diretora. A expectativa cerca o resultado das conversações, que devem dar o indicativo final sobre a conduta da bancada na Assembleia Legislativa, no tocante às definições que devem indicar o futuro presidente. A tendência é o PL apoiar um nome que possa aglutinar com os interesses da governabilidade, e que passa pela ALesc. O deputado Ivan Natz tem atuado como articulador e reitera que a intenção é ter um acordo firmado ainda neste mês de dezembro, até o dia 20. Por outro lado, entre as tendências que podem indicar o novo presidente envolvem os nomes de Mauro De Nadal (MDB) e Zé Milton Scheffer (PP). A eleição da Mesa Diretora ocorre no dia 1º de fevereiro, tão logo aconteça a posse dos deputados. (Foto: arquivo Jornal Diário do Iguaçu)
Diplomação do presidente e vice eleitos
Os fatos da política nacional ocorridos nesta última segunda-feira (13), foram marcados pela diplomação do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), no plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, entre outros acontecimentos. No tocante à cerimônia, tecnicamente, oficializa os resultados das urnas e, dessa forma, marca o fim do processo eleitoral de 2022. Cumpriu-se o rito, com sete dias de antecipação. Dois discursos eram esperados, do presidente eleito, e o do presidente do TSE, Alexandre de Moraes, que por sua vez, ressaltou o papel do tribunal durante o período eleitoral, em especial do Supremo Tribunal Federal, como garantidor da estabilidade democrática e o integral respeito ao Estado de Direito.
Nova narrativa está criada
A inesperada prisão do líder indígena José Acácio Serere Xavante, desencadeou a fúria de manifestantes que tentaram invadir o prédio da Diretoria-Geral da Polícia Federal, em Brasília, ainda na noite de segunda-feira. Fatos inexplicáveis e que não condizem com a ordem dos múltiplos manifestos que ocorrem por todo o Brasil, em frente aos quartéis. No pedido enviado à Suprema Corte, a PGR alega que o indígena vem utilizando de sua posição para arregimentar indígenas e não indígenas para cometer crimes, mediante a ameaça de agressão e perseguição do presidente eleito Lula e dos ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso. Mais uma vez, o argumento se cerca de que são ataques ao Estado Democrático de Direito. A curiosidade, foi a sistemática queima de veículos. Algo que não fecha com a ordem dos grupos que protestam contra o resultado das eleições. Uma nova narrativa está criada.
Bolsonaro novamente vai ao encontro de apoiadores
O presidente Jair Bolsonaro (PL), à tarde, voltou para perto dos manifestantes ao largo do espelho d’água, pelo terceiro dia consecutivo, próximo ao Palácio do Alvorada. Desta vez, acompanhado de um padre. Também, novamente foi cercado por crianças. Chamou atenção o fato de neste dia, ter aberto as portas do palácio para a visitação dos manifestantes. E, foi justamente nas proximidades da residência oficial, que o líder indígena foi abordado e preso pela Polícia Federal.