O Conselho de Sentença acolheu a tese do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e Valdevino Alves Rodrigues foi condenado a 6 anos e quatro meses de reclusão no regime semiaberto e cinco meses e três dias de detenção em regime aberto. A Promotora de Justiça Letícia Vinotti da Silva representou o MPSC no Tribunal do Júri.
Ele provocou o aborto da filha dele que estava no ventre da vítima, além de cometer outros crimes contra a mulher com quem era casado à época.
No Tribunal do Júri de Itajaí ele foi sentenciado por provocar aborto sem consentimento da gestante, ameaça por três vezes e por lesão corporal praticada contra cônjuge, companheiro ou companheira com quem convive ou que tenha convivido.
Segundo denúncia do MPSC, no dia 11 de novembro de 2016, na residência do casal, no bairro Dom Bosco em Itajaí, prevalecendo-se das relações domésticas, Valdevino ameaçou a esposa Márcia Massaneiro, perguntando se ela não iria fazer o aborto da filha que estava esperando dele.
Ainda de acordo com a denúncia, com a intenção de interromper a gravidez, o condenado deu vários chutes e socos na barriga da mulher, que perdeu o bebê em razão da violência que sofreu.
Depois de agredir a esposa, a ameaçou mais uma vez dizendo que só não a matava porque estava na frente dos filhos. Ele respondeu todo o processo solto e por isso vai recorrer da sentença em liberdade.
Foto: Pixabey/Reprodução