23 de novembro de 2024
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Economia

Segundo especialistas, pacote econômico anunciado por Haddad é uma “decepção”; entenda

Governo ainda não garantiu o pagamento do novo salário mínimo.

Especialistas consideram uma “decepção” o pacote econômico anunciado nesta quinta-feira (11) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para reduzir o rombo de R$ 231,5 bilhões nas contas do governo.

O déficit bilionário está previsto no orçamento de 2023, mas, de acordo com Haddad, as medidas provisórias e portarias divulgadas ajudariam o governo a reverter a situação e terminar o ano com o saldo positivo de R$ 11,13 bilhões.

Via de regra, sempre que o governo gasta mais do que arrecada, existem dois caminhos para solucionar o problema: ou aumenta a dívida e repassa para as próximas administrações ou aumenta a arrecadação de impostos.

 

O foco do governo deveria ser a redução do gasto público. Aprovou a PEC, supostamente para o Bolsa Família, e agora existe incerteza sobre o salário mínimo, mas o aumento cascata do STF, foi de 18%. Isso é decepcionante, avaliam especialistas em economia.

Promessa de campanha

O atual valor do salário mínimo é de R$ 1.302,  devido a uma medida provisória assinada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, em dezembro de 2022. Entretanto não há confirmação do reajuste, Haddad afirmou que Lula não descumpriu a promessa de campanha, já que a quantia de R$ 1.302 está acima da inflação.

O esperado pela sociedade até então, era que o novo salário mínimo chegasse a R$ 1.320, porém, de acordo com o ministro da Fazenda, o valor separado no Orçamento 2023 para a medida, em torno de R$ 6,8 bilhões, não pareceu suficiente.

O aumento do gasto público gera inflação e, consequentemente, juros elevados, dependendo do índice inflacionário de 2023.

Foto: Instagram/Reprodução.