Não poderia ser diferente. A situação exige toda a atenção, diante das ocorrências em função das fortes chuvas que têm atingido Santa Catarina. O governador Jorginho Mello (PL), tem acompanhado de perto, ao lado dos agentes da Defesa Civil e Corpo de Bombeiros, avaliando as informações, e buscando alternativas rápidas para dar suporte a quem mais precisa. Neste momento, as questões políticas são as menos importantes. A semana tem sido complicada no Estado com muita chuva. Começou na segunda-feira (16), em Lages, depois em Xanxerê, no Oeste, e assim se sucedendo em regiões como o Médio Vale e o Planalto Norte que também foram fortemente atingidas pela chuva, inclusive, com vítimas. A mobilização é total, de parte das equipes de salvamento dos Bombeiros. Atenção também à Bom Jardim da Serra e à própria Serra do Rio do Rastro, interditada, devido a um volume de água jamais visto em plena estrada ocasionando quedas de barreira. (Foto: Ascom Defesa Civil)
A política e os rumos inesperados
Voltado à história do pleito de 2022, Santa Catarina teve dois prefeitos que renunciaram para tentar chegar ao governo: Antídio Lunelli (MDB), de Jaraguá do Sul, e Gean Loureiro (UB). Quase teve um terceiro, João Rodrigues (PSD), de Chapecó. No final das contas, João desistiu, Lunelli foi descartado nas convenções, mas acabou sendo eleito deputado estadual. Gean Loureiro, teve menos sorte ficando em quarto na corrida eleitoral. Não foi eleito governador e amargou a perda do cargo de prefeito da Capital. E, diga-se de passagem, era feliz e não sabia. No lugar dele, sem esforço nenhum, assumiu o vice, Topázio Neto (PSD). Bastidores indicam, que Gean havia firmado acordos com o seu vice, em caso de insucesso nas urnas. Em dias atuais busca fechar a nomeação da esposa Cíntia Loureiro para uma das secretarias, no caso, a de Obras, além de outras intenções como a colocação de Constâncio Manuel que também não teve sucesso na candidatura a estadual, em outra Pasta na Prefeitura. Bem. Gean apenas não contava com a resistência de Topázio, que está hoje pensando diferente, e que quer trabalhar a seu modo, e com quem ele quiser nomear, sem tantos “fantasmas” indicados pelo ex-prefeito. Tire a suas conclusões. Pode ser que entre ambos, ainda reste alguma sintonia. Seja, como for, quem está ao sol, não quer tomar chuva. Topázio é o dono do cargo de prefeito de Florianópolis, e ponto final.
Ministros e suas falas desconexas, em Davos
Na Suíça, como todos sabem, está acontecendo o Fórum Econômico Mundial de Davos. O Brasil está representado por dois ministros do governo Lula: Fernando Haddad (Fazenda) e Marina Silva (Meio Ambiente e Mudanças Climáticas). Ambos, despreparados, ao invés de promoverem o potencial brasileiro, abrem suas bocas para falar bobagens. Haddad, o homem do mais importante cargo dos ministérios, o da Fazenda, chegou a cúmulo de declarar que não irá comprar nenhum palito de fósforo produzido por “extremistas” de direita. Um desestímulo completo ao impulso econômico necessário para o desenvolvimento interno e externo do Brasil. Marina, por sua vez, ao invés também de associar o meio ambiente às riquezas da produção nacional e ambiental, preferiu expor números desconexos sobre a fome, chegando ao estapafúrdio 120 milhões de famintos no Brasil, ou seja, quase a totalidade do mundo. Perderam a oportunidade de mostrar dados positivos, a exemplo da grandeza do agro brasileiro.