Preso na Espanha acusado de agressão sexual, desde a última sexta-feira (20), Daniel Alves teve uma das suas versões apresentadas à Justiça desmentidas devido a imagens de câmeras de segurança da boate em que esteve, na noite de 30 de dezembro, quando teria forçado uma mulher a manter relações sexuais com ele.
A vítima prestou depoimento, afirmando que o jogador havia a levado para banheiro, afirmação negada pelo lateral, que foi desmentido pelas câmeras de segurança. O brasileiro também disse que não conhecia a vítima, e em um segundo depoimento reconheceu ter ficado com a mulher, ele também negou qualquer relação sexual, mas outras vez mudou o depoimento e afirmou que a relação foi consentida.
A mulher também teria relatado à justiça que não quer nenhuma compensação financeira de Daniel Alves, que ela sabe ser milionário. O que deseja é que a lei “seja cumprida”, pois ela tem uma boa condição de vida, “e dinheiro não é uma questão”.
A Espanha mudou, em outubro de 2022, a legislação em relação à violência sexual contra a mulher. Batizada de “Só o sim é sim”, ela prevê penas mais duras. Desde que comprovado o abuso, o estupro, o criminoso terá de ficar na cadeia entre 4 e 12 anos.
As contradições do depoimento do brasileiro, além do risco de fuga em razão de uma passagem já comprada para voltar ao México na sexta-feira -de acordo com jornal El Periódico”-, o depoimento contundente e sem contradições da mulher que o acusa e também exames médicos e informações policiais, fizeram a juíza Maria Concepción Canton Martín decretar prisão provisória sem fiança.
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