Preso preventivamente desde a última sexta-feira (20) acusado de estupro, Daniel Alves foi encarcerado depois de uma “armadilha” montada pelos “Los Mossos”, polícia da Catalunha. O jornal espanhol “El Correo” publicou uma reportagem com apuração detalhada sobre a estratégia bolada pelos catalães para garantir o retorno do brasileiro à Espanha.
O jogador tinha voltado para o México, onde jogava, e os policiais então vazaram para a imprensa informações falsas dando a entender que não haviam evidencias contra ele. Em seguida, convidaram Daniel Alves para uma reunião informal, apenas para esclarecimentos.
Porém, após prestar o depoimento, junto das provas que a polícia já tinha recolhido e apurado, o jogador saiu do local preso preventivamente. Se voltasse para o Brasil, que não tem acordo de extradição com a Espanha, a prisão seria impossível. Sua defesa tenta um recurso para que o brasileiro espere em liberdade pelo julgamento, mas até o momento o recurso não foi aceito.
Outra novidade foi informada sobre o caso, o laudo médico do Hospital Clínic constatou que, diferentemente do que a mulher havia informado, houve beijo entre os dois, contrariando seu depoimento negando o ato. No entanto, além do beijo entre as partes, os médicos identificaram lesões causadas por agressão sexual.
A polícia também coletou fluidos corporais, incluindo sêmen, dentro da cabine do banheiro e no vestido da jovem. O material vai ser analisado e deve ser testado com o do jogador. As imagens das câmeras, tanto dos circuitos internos, quanto a que o policial que atendeu a vítima usava no colete, também estão ajudando a polícia a entender o caso.
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