O período estudado pela Coordenadoria de Segurança Alimentar e Nutricional foi de 23 de setembro a 21 de outubro num total de 345,624 quilos
A primeira pesagem de resíduos produzidos na sede da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social (SDS) constatou que 77% do material foi destinado de maneira adequada para a compostagem ou para a reciclagem. Apenas 23% foi para o aterro sanitário. Uma nova pesagem está prevista para o início de dezembro.
Segundo o Governo do Estado, antes da implantação do programa, 100% dos resíduos iam para o lixo comum. “Antes do programa o destino era basicamente o aterro sanitário, pois o material não estava sendo separado para a coleta seletiva. A ideia é que somente 10% vá para o aterro sanitário ao longo do tempo”, explica Arthur Rancatti, Coordenador de Segurança Alimentar e Nutricional.
O objetivo do Programa Lixo Zero é ser uma secretaria lixo zero a partir de um Plano de Gestão de Resíduos Sólidos focado nas metodologias do Lixo Zero. “Somos a primeira Secretaria de estado a implantar o programa. Além de separarmos corretamente o lixo para reciclagem, também temos uma horta orgânica. Os resíduos orgânicos gerados na sede viram adubo para as plantas através da compostagem”, explica o secretário de Estado do Desenvolvimento Social, João Batista Costa.
Todo o projeto funciona com base na participação dos funcionários da SDS. Cada setor tem três lixeiras num local específico e com indicação: recicláveis, compostáveis e não recicláveis. Também foram eleitos embaixadores do Programa Lixo Zero em cada setor. A eles cabe orientar os colegas para que o programa tenha sucesso. Todos são capacitados pela Coordenadoria de Segurança Alimentar e Nutricional. O treinamento dos colaboradores foi reforçado em novembro.
O Programa Lixo Zero da secretaria foi idealizado com base na necessidade de descarte adequado dos resíduos a partir do exemplo na própria sede. Cada brasileiro gera em média 1 quilo de lixo por dia e o principal destino dos resíduos sólidos do nosso país são aterros e lixões. O Brasil perde mais de 10 bilhões de reais por ano por não reciclar seus resíduos sólidos, recurso que poderiam ser utilizados em outras áreas como saúde e educação.
Foto: SED/Reprodução