O governador Jorginho Mello foi à Brasília nesta terça-feira (11) em defesa dos pescadores catarinenses e conversar com o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, para tratar de uma portaria federal que proíbe a pesca industrial da tainha e corta pela metade a artesanal. Sem dúvida, o impacto social e econômico para Santa Catarina é imenso. Acompanhado da bancada federal catarinense e de técnicos do setor pesqueiro, o pedido para que sejam retomadas as regras usadas no ano passado, até que se tenha uma revisão a partir de uma análise técnica qualificada por parte do Ministério. É preciso sim evitar que os pescadores catarinenses sejam prejudicados. Eles dependem da safra para suprir as demandas das próprias famílias. Nesse caso, o diálogo é essencial. Além disso, a necessidade que se entenda a dimensão do potencial da pesca em Santa Catarina. Caso não haja revisão, a pesca artesanal da tainha ficará limitada em apenas 460 toneladas. (Foto: Eduardo Valente / Secom)
Segurança nas escolas vai além do debate
Não há mesmo como protelar a discussão sobre a melhoria da segurança nas escolas. Informações de possíveis outras ocorrências, muitas falsas, têm atormentado famílias e dado trabalho aos investigadores. Tem gente brincado com coisa séria, e não há como saber com certeza, quando ventilados, o fundo ou não de verdade. O assunto está sendo tratado com profunda seriedade pelos órgãos de segurança. Na Alesc, os deputados estaduais também debateram sobra a tragédia de Blumenau, e apoiaram a decisão do Executivo de contratar policiais aposentados para a segurança das escolas. Mereceu apoio também, a decisão de buscar os serviços de policiais aposentados para garantir a segurança da comunidade escolar. A deputada Paulinha ressaltou que não se pode mais continuar assistindo situações de violência no calor do sofá até ela bater na nossa porta. O momento agora não pode se limitar à solidariedade e orações. “É hora de fazer um chamado para o despertar e pensar que amanhã pode ser com nossos filhos, a gente precisa ressignificar o conceito de se importar”, sugeriu Paulinha. A Presidência da Casa reuniu os líderes para falar da segurança, onde todos os projetos possam ser agregados para não demorar tanto tempo para serem aprovados e colocados em prática. Por fim, será preciso um ajuste orçamentário para a contratação dos seguranças, e que segundo se sabe, já está tramitando na Alesc.
Repercussão na mídia
Ao comentar sobre os 100 dias de governo, disse aqui, que nada desabonava o governo de Jorginho Mello até então. No entanto, se estampa em toda a mídia o fato da contratação de equipe de serviço para a residência da vice-governadora Marilisa Boehm (PL), com altos salários. Entre eles, um cozinheiro, a R$ 21 mil por mês, num processo com dispensa de licitação, publicado, inclusive, no Diário Oficial do Estado. Ao todo são cinco funcionários, sendo que todos terão também bons salários, caso de dois serventes contratados a R$ 9 mil e um segundo cozinheiro, a R$ 11 mil. Sobraram críticas. Houve quem comparasse os salários aos dos professores, em média R$ 5 mil numa jornada de 40 horas. Obviamente é preciso explicação. Afinal, o cozinheiro terá um ganho próximo da própria vice-governadora. A informação resume de que, em seis meses, tempo de vigência do contrato temporário com empresa terceirizada, será de mais de R$ 360 mil. Em nota, a justificativa de parte do Governo, é de que foi realizado um processo de contratação emergencial por 180 dias para prestação de serviços terceirizados na residência oficial da vice-governança, enquanto está em andamento o processo licitatório conduzido pela Secretaria de Estado da Administração, pois, a empresa anterior não estava cumprindo com o pagamento dos funcionários e não mantinha suas condições de habilitação para a prorrogação do contrato. Pegou muito mal.