A proposição vem do deputado Sargento Lima (PL). O requerimento teve o aval da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, aprovado na última terça-feira (11). O propósito é ouvir representantes do Judiciário e do Ministério Público a respeito da liberação de presos em SC. Conforme argumento do deputado, mais de 90% dos crimes contra a vida, registrados no Estado, são praticados por presos em saída temporária ou beneficiados por progressão de pena. A motivação para propor o requerimento, teve como base o crime bárbaro ocorrido em escola de Blumenau, na semana passada, quando quatro crianças foram mortas. O assassino tinha antecedestes criminais, como tentativa de homicídio e posse de cocaína. A soltura de presos tem sido rotineira. Boa hora para se ter uma explicação sobre essa responsabilidade. “Não adianta aumentar o muro da escola, se a Justiça está baixando o muro dos presídios”, explicou o deputado. (Deputado Sargento Lima /Foto: Rodolfo Espínola / Agência AL)
Por outro lado
Infelizmente o crime hediondo em uma creche em Saudades, no Oeste do Estado, no dia 4 de maio de 2021, não serviu de alerta. Foi o primeiro do gênero em Santa Catarina, e talvez, ninguém imaginaria que voltasse a ocorrer. O alerta veio com uma nova ocorrência em São Paulo, com a morte de uma professora. Mesmo assim, não acendeu a centelha de preocupação com a segurança. A lamentar o fatídico ocorrido em Blumenau que se tornou uma dura e repetida lição. A partir da ocorrência, se viu, a necessidade da rigidez na proteção. Governos de todas as esferas, unidos pela representação dos legislativos estão fortalecendo a segurança nas escolas, e assim, tentar evitar que nova tragédia aconteça. Enalteço cada atitude nesta nova responsabilidade, que deve se estender às famílias, para que também observem o comportamento dos seus filhos.
O complicado episódio envolvendo deputada catarinense
Confesso que passei um bom tempo da quarta-feira (12), ouvindo as mais diversas opiniões a respeito do que se sucedeu durante reunião da Comissão de Segurança Pública, na Câmara dos Deputados, na terça-feira (11), quando o deputado Márcio Jerry (PCdoB-MA) se aproximou da colega Júlia Zanatta (PL), e afundou o nariz nos cabelos dela e dizer alguma coisa. A atitude, vista de perto, é repudiante. Se precisasse dizer algo, poderia simplesmente chamar a deputada e falar de frente a frente, como deveria ser. Como não foi assim, houve a reação da deputada que não gostou. O fato então, repercutiu além da conta, e ganhou os holofotes da mídia, nesta quarta-feira (12). Não se sabe como tudo irá terminar. O fato e que, em nota oficial, Júlia Zanatta afirma que está tomando providências. Ainda na quarta, após reunir-se com o líder da bancada, deputado Altineu Cortes (PL-RJ), e em conversa com o presidente Valdemar da Costa Neto, ficou definido que o PL irá representar o deputado do PCdoB no Conselho de Ética de Câmara. A deputada não admite este tipo de comportamento, pois, afirma que nunca deu liberdade a ele para agir assim. Um comportamento, que segundo ela não pode ser ignorado e nem banalizado. “Não se trata de uma questão ideológica, mas sim de uma atitude completamente inadequada e inaceitável do parlamentar”. Ele agora, que se defenda. O fato não se encerra, só na desculpa, Veja a reportagem completa aqui.
Seif tenta se justificar
Feita a justificativa de parte do senador Jorge Seif (PL), através da postagem de um vídeo nas redes sociais, em que falou sobre a apreensão de maconha num caminhão que está no nome da família dele. A ocorrência foi registrada no dia 25 de março, no Mato Grosso do Sul, feita pela PRF. Segundo apontou, o veículo fora vendido no dia 9 de setembro de 2022, e que o registro consta no cartório da cidade de Itajaí. Seja como for, correntes da imprensa e até mesmo no Parlamento, disseminam a notícia veiculando o senador ao fato, como sendo um suposto traficante de drogas. São colocações duras, explicitadas, inclusive, por adversários políticos, caso do deputado Pedro Uczai (PT), que foi à tribuna e soltou o verbo. Nas redes sociais, há quem diga que a casa caiu para o Senador. Portanto, vai precisar vir a público explicar e provar de todas as formas, não só através de um simples vídeo nas redes sociais, se quiser acabar com as especulações e apagar qualquer vestígio sobre eventual envolvimento na ocorrência da apreensão de drogas.