Menino será encaminhado a uma casa de acolhimento e entregue a oficial da Infância e da Juventude
A esposa de Marcelo Valverde, acusado de intermediar a adoção ilegal do menino de dois anos desaparecido em Santa Catarina, transferiu, via Pix, R$ 100 para que a mãe biológica pudesse pagar um transporte por aplicativo para entregar o filho ao investigado. As informações foram confirmadas pela delegada que acompanha o caso, Sandra Pereira.
Uma medida protetiva afirma que Nicolas, que deve chegar em Santa Catarina na manhã desta segunda-feira (15), será encaminhado a uma casa de acolhimento e entregue a oficial da Infância e da Juventude. A princípio, a criança não deve voltar para a casa da família biológica.
Relembre o caso
A dupla presa com o menino de dois anos, desaparecido em Santa Catarina e encontrado em São Paulo, planejava fazer uma adoção ilegal da criança. Segundo a delegada Sandra Pereira, responsável pelo caso em Santa Catarina, a mãe do menino foi assediada por Marcelo Valverde desde a gravidez.
Sandra foi entrevistada no Bora Brasil desta terça-feira (9), ocasião em que explicou como se deu o crime. Conforme relatou, a avó do menino sentiu falta dele dias após a mãe entregá-lo a Marcelo. Com a saúde mental frágil, ela entregou a criança num ato de desespero, disse a delegada.
“O Marcelo, preso com a Roberta, estava aliciando a mãe catarinense para entregar a criança desde que ela estava grávida. Ela é mãe solo. Na gravidez, ficou sozinha, uma jovem com 19 para 20 anos. Ela entrou nesses grupos de internet, Facebook, de autoajuda para conversarem. Aí ele já começou a assediá-la para entregar a criança para ele”, explicou Sandra.
A mãe da criança já foi ouvida pela polícia e disse que entregou o filho, após dois anos, de forma espontânea no dia 30 de abril. A avó que sentiu falta do neto fez um boletim de ocorrência no dia 4 de maio. Agora, as autoridades investigam se houve transação financeira.
Fonte: Band
Foto: Reprodução