23 de novembro de 2024
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Política

Servidores de Florianópolis continuam greve e esperam conversa com a prefeitura na quarta-feira

Prefeitura solicita retorno imediato dos trabalhadores

Após 13 dias de greve dos servidores municipais de Florianópolis, ainda não há acordo entre o sindicato e a prefeitura. Em assembleia realizada na última segunda-feira (12), os funcionários públicos votaram pela continuidade da paralisação e assim esperam chegar a um acordo com a administração municipal na próxima quarta (14), quando está marcada uma audiência de conciliação junto ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), solicitada pelo Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem).

Na última audiência, do dia 5 de junho, estava agendada uma reunião que teria mediação da Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego, mas o prefeito Topázio Neto (PSD) informou em cima da hora que não participaria, por considerar a greve ilegal, de acordo com decisão do dia 31 de maio, do juiz Sérgio Roberto Baasch Luz, do TJSC. Até o momento de publicação deste texto, a prefeitura ainda não havia confirmado comparecimento na reunião de quarta (14).

A mobilização do Sintrasem na última segunda-feira (12) ocupou a praça Tancredo Neves, em frente ao TJSC, no Centro de Florianópolis. Mesmo com o frio intenso e a chuva do dia, o sindicato alega que a continuidade da paralisação foi votada de forma unânime. “Não há recuo na greve após o fim de semana, e muitas unidades atingiram hoje os 100% de adesão pela primeira vez desde a deflagração da greve. As ameaças, a criminalização e as chantagens de Topázio não surtiram o efeito que a prefeitura queria”, declara o Sintrasem.

 

Diferente do que alega o sindicato, a prefeitura diz que o número de servidores em greve diminuiu em Florianópolis, caindo de 52% para 42% nas unidades de educação e de 17% para 14% de adesão nas unidades de saúde. A administração municipal pede o retorno imediato dos trabalhadores em greve, com proposta de aumento de 6% no salário.

Foto: Reprodução