24 de novembro de 2024
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Economia

A pedido de Lula, Caixa suspende cobrança de PIX por pessoa jurídica

Banco afirmou que prática foi definida em 2022 e só não foi executada devido à adequação de sistemas

A Caixa Econômica Federal anunciou que suspendeu a cobrança de tarifa para transferências via PIX por pessoas jurídicas clientes do banco. Medida passaria a valer no dia 19 de julho, mas foi suspensa nesta terça-feira (20).

Antes do anúncio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu que a Caixa suspendesse a cobrança, informou o ministro da Casa Civil, Rui Costa. Segundo o Costa, a decisão será discutida na próxima semana, após o retorno de Lula da viagem oficial à Europa.

“Foi pedido que suspendesse temporariamente [a decisão da Caixa] até o presidente estar de volta semana que vem. Então vamos aguardar o retorno do presidente para avaliar essa medida. O presidente que pediu.” relatou o ministro.

 

Em nota, a Caixa esclareceu que a medida de cobrar taxas de transferências estava definida desde 2022 e só não foi executada “devido à necessidade de adequação dos sistemas internos”.

“A Caixa reforça que não realiza cobrança de tarifa Pix de seus clientes Pessoa Física, de Microempreendedores Individuais (MEI) e de beneficiários de programas sociais”, informa a nota da Caixa.

Mais cedo, foi anunciado que o banco iria cobrar uma taxa de 0,89% do valor da operação, com cobrança mínima de R$ 1 real e máxima de R$ 130. Segundo o Banco Central, pessoas físicas não podem ser cobradas pelo uso do PIX. Desde novembro de 2020 a cobrança é autorizada para pessoas jurídicas.

Com informações da Band e da Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil