24 de novembro de 2024
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Paulo Chagas

Muita gente acompanhou ato com Bolsonaro em Chapecó

O que mais impressiona, a cada passagem de Bolsonaro, é a idolatria de um público que o admira. Milhares de pessoas participaram do ato. Conforme disse o prefeito João Rodrigues, para um homem que perdeu a eleição, parece mais um “pop star”. Lembrou que o trouxe à Chapecó pela amizade que os une, mas que também poderia comparar a presença dele, como a um dos maiores shows da Efapi. O público presente, a cada instante o chamava de mito. Um manifesto único que se repete por onde Bolsonaro anda. O governador Jorginho Mello, também foi comedido. Citou a expressiva liderança que o ex-presidente exerce, mas também aproveitou para lembrar dos problemas que Santa Catarina vive em função das enchentes. Citou o papel que as igrejas vêm desempenhando sem publicidade, no atendimento solidário às famílias atingidas. “A Igreja é o hospital da alma”, definiu. Bolsonaro fez um discurso simples, sem agressões e também defendeu a vida e a família, alicerces adotados quando era o presidente. Após o ato ele foi até a arena de rodeios e visitou outros espaços do parque, sempre com dificuldade para caminhar, pois, o assédio popular quase impedia. (Foto: Ascom PMC)

Ato em defesa da vida e da família

Registro de Bolsonaro com o prefeito e vereadores de Chapecó / Foto: Ascom PML

Desta vez, o que se procurou na visita do ex-presidente Jair Bolsonaro em Chapecó, foi não transformar o momento em um grande ato político. E assim foi feito. As falas das lideranças religiosas e políticas tiveram a mesma direção, ou seja, na defesa da vida e harmonia na família. Os preceitos básicos dos manifestos, justamente no dia da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, e no Dia da Criança. Lá estiveram sim, além de religiosos, deputados estaduais, federais, o senador Jorge Seif, e o próprio governador Jorginho Mello. Praticamente todos os políticos fazem parte do Partido Liberal (PL), o mesmo do ex-presidente. O ato ocorreu à tarde, na Concha Acústica do Parque de Exposições Valmor Lunardi.

Acúmulo de chuva e a realização da Oktoberfest

Blumenau entre o medo de enchente e a alegria da realização da Oktoberfest / Foto: site oficial da Oktoberfest

Segundo informações as cidades que mais registraram acúmulos de chuva foram Indaial, Timbó e Blumenau, num intervalo de 24 horas. É realmente muita água, perto dos 150 mm. Diante do fato, a água do rio Itajaí Açu subiu demais, inundado as ruas dessas cidades. Justamente no período da Oktoberfest. Aliás, muita gente tem criticado a decisão do município de Blumenau em tentar dar continuidade ao evento, mesmo diante dos inúmeros problemas causados não só na cidade, mas também nos municípios vizinhos e na locomoção pelas rodovias. É preciso compreender o alto investimento feito para o período de festa. Mesmo acontecendo aos poucos, e com um público não muito grande, o prejuízo certamente será menor. Nem por isso, a comunidade e lideranças de Blumenau deixam de sentir o medo de outra grande enchente. Na quarta-feira (11), o desfile da Oktoberfest em meio à chuva, devolveu este sentimento, muito conhecido. Na quinta-feira (12), a atitude sensata de novamente suspender. Enfim, o clima de festa também se perde diante dos problemas. Resta torcer que tudo se amenize, e que o evento possa ainda aproveitar os dias restantes do mês de outubro, em nome da superação.