24 de novembro de 2024
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Paulo Chagas

Chuvas: Governo age rápido na adoção de ações econômicas emergenciais

As providências no campo social e econômico serão cruciais para a imediata recuperação dos catarinenses atingidos pelas enchentes / Foto: Eduardo Valente/GOVSC

O Governo do Estado tem atuado de maneira correta, diante dos problemas vividos no Estado, em decorrência das chuvas. Ninguém pode contestar o esforço conjunto dos gestores e de todas as forças de segurança. Desde o alerta antecipado até o acompanhamento permanente durante as ocorrências. Agora, pós eventos climáticos, o próprio governador Jorginho Mello se encarregou de anunciar medidas sociais e econômicas visando auxiliar a todas as famílias e empresas atingidas pelas enchentes. São providências essenciais para que as pessoas possam reconstruir suas casas e estabelecimentos, e restabelecer as condições normais para seguirem em frente. Esse é o fundamento do Programa Recupera Santa Catarina, anunciado nesta segunda-feira (23), com aplicação de R$ 650 milhões, destinados às ações nas cidades prejudicadas pelo alto volume de chuva. Era esta a resposta que se esperava, ou seja, o anúncio de medidas mesmo emergenciais, mas que darão a curto prazo para o restabelecimento dos prejuízos. Além disso, entre as medidas, e igualmente acertada, a postergação do pagamento de ICMS para os contribuintes que tiveram seus negócios prejudicados nos municípios atingidos e o Pronampe Emergencial. É por aí. Extremamente importantes as ações do Governo, no auxílio aos atingidos pelas cheias. Estima-se que a soma dos danos materiais e dos prejuízos públicos e privados no Estado seja de aproximadamente R$ 1,2 bilhão. O Programa Recupera Santa Catarina é um dos maiores lançados pelo Governo Estadual neste ano. Méritos!

Novo ataque à escola em São Paulo reacende alerta em SC

São Paulo convive com um novo ataque em escolas. Uma prova que não há ainda um sistema eficaz para conter os ataques / Foto: Paulo Pinto – Agência Brasil

O ataque à Escola Estadual Sapopemba, em São Paulo, na manhã desta última segunda-feira (23), e que deixou uma aluna morta e outros três feridos, só confirma que este tipo de fatídico, não será o último. E pode acontecer em qualquer lugar do mundo, inclusive, novamente, em Santa Catarina. A questão volta a ter estado de alerta máximo, muito embora, como se sabe, o que ocorreu em Blumenau no dia 5 de abril, jamais deveria ser esquecido, por ninguém, e em nenhum lugar. Talvez o termo esquecimento não seja o correto, mas o de relaxamento quanto aos cuidados básicos, sim. Seja como for, já são 11 os casos no Brasil, somente este ano. Em São Paulo, o governador Tarcísio de Freitas reconhece a falha da segurança, e afirmou ter que rever tudo o que vem sendo feito. Ouvi a entrevista de um deputado estadual paulista, o Capitão Telhada (PP). Segundo ele, sempre, depois que isso acontece, vem o esquecimento, até que volte a acontecer de novo. Afirmou que não será, infelizmente, o último, e que os poderes constituídos precisam estabelecer novas políticas públicas para lidar com esta situação.

Importante: Alesc mantém foco ao tema

É preciso reconhecer o esforço dos deputados estaduais catarinenses, na busca de medidas mais eficazes para tentar contar tais ataques em escolas, através do Comseg Escolar. Trata-se de um grupo formado por mais de 30 entidades e constituído pela Alesc logo após a tragédia ocorrida em Blumenau, em abril deste ano, coordenado pelo presidente Mauro de Nadal e pela deputada Paulinha. O grupo mantém ações efetivas, visando criar um ambiente de paz nas escolas e estabelecer políticas de longo prazo que reduzam os casos de violência no ambiente escolar.

Termo de cooperação com Embaixada nos Estados Unidos

Missão catarinense nos EUA / Foto: Peterson Paul

A iniciativa da Alesc tem sido relevante. Tanto que, uma comitiva capitaneada pelos deputados Lucas Neves e Paulinha, do Podemos, representa a Casa, em uma missão aos Estados Unidos, justamente para compartilhar informações e iniciativas para segurança escolar. O objetivo vai motivar um acordo inédito entre Santa Catarina e a Embaixada Brasileira nos Estados Unidos. O propósito é implementar no Estado, as iniciativas que tiveram êxito nos EUA, para a redução da violência escolar e a criação de ambientes acolhedores. O documento será construído com a cooperação da Embaixada Brasileira nos Estados Unidos. A missão conta também com integrantes do Comitê de Operações Integradas de Segurança Escolar (Comseg Escolar) para aprofundar os entendimentos sobre as políticas de segurança em ambientes escolares. O modelo americano está consolidado desde a década de 1950, mas foi intensificado após o trágico massacre de Columbine, em 1999. Com um investimento de aproximadamente US$1 bilhão em programas de policiamento escolar, os Estados Unidos se tornaram um país referência nesse tema.