Superintendente do Dnit apresenta investimentos em rodovias federais e destaca andamentos das obras / Foto: Filipe Scotti
O superintendente regional do DNIT em SC, Alysson Rodrigues, avaliou que seriam necessários R$ 1 bilhão por ano nos próximos 3 anos em investimentos nas rodovias federais sob a responsabilidade do órgão para melhorar significativamente a trafegabilidade e a qualidade das vias. A estimativa levou em conta investimentos em obras já em andamento, novos investimentos já em fase de projeto e também a recuperação e manutenção de rodovias por todo o estado. A afirmação de Rodrigues foi feita durante a reunião conjunta do Conselho Estratégico para Infraestrutura de Transporte e Logística Catarinense e da Câmara de Transporte e Logística da Federação das Indústrias de SC (FIESC) que ocorreu na última quinta-feira, dia 4, durante a programação da Feira Internacional de Negócios (FIN), em Florianópolis. Ele destacou que a previsibilidade e a continuidade são essenciais para o planejamento do DNIT, considerando que os investimentos são de longo prazo.
Participação das entidades representativas
Por outro lado, chamou atenção para a importância para que as entidades representativas se manifestem e chamem a atenção para os gargalos e problemas e para a necessidade de continuidade e finalização de obras, para que possamos ter essa previsibilidade de recursos. Por sua vez, o presidente da Câmara de Transportes e Logística da FIESC, Egídio Martorano corrobora a importância da previsibilidade e da boa gestão dos recursos. Reconheceu que os investimentos federais estão chegando. Em 2023 foi um investimento recorde de R$ 1 bilhão dos R$ 1,4 bilhão previstos no Orçamento da União. “Mas a demanda é por maior previsibilidade e melhor gestão desses recursos, para que se possa ter uma programação de obras”, destacou Martorano. Por fim, numa avaliação periódica das rodovias de responsabilidade do Dnit, a identificação que 22% das estradas estão classificadas como ruins ou péssimas.
Grande encontro mobiliza lideranças do Partido Liberal em Chapecó
O Partido Liberal tem realizado grandes encontros regionais por todo o Estado. Na sexta-feira (5), foi a vez de Chapecó testemunhar a organização e a mobilização do partido. O evento contou com forte representação de lideranças, a começar pelo governador Jorginho Mello e a vice, Marilisa Boehm. Com eles, a expressividade ainda do senador Jorge Seif, dos deputados federais Caroline de Toni, Daniela Reinehr e Zé Trovão, dos deputados estaduais Edilson Massocco e Maurício Eskudlark, e do Secretário da Agricultura, Valdir Colatto, além de prefeitos e vereadores da região. No final das contas, cerca de mil pessoas lotaram o Clube Recreativo Chapecoense. Sem dúvida, o evento político serviu para marcar o novo momento do PL, mostrando a força política do partido em Chapecó e em toda a região.
Candidaturas ao legislativo
No encontro ainda não se falou em nominata para a majoritária, o que ficou para um segundo momento. Primeiro, tratou da apresentação de mais de 30 pré-candidatos a vereador em Chapecó. O que se viu foi uma chapa cheia e diversificada por segmentos. Irá mostrar competitividade no pleito, podendo eleger bons nomes. Portanto, a partir de agora resta esperar pelo que vem pela frente. O nome da deputada Caroline De Toni tem surgido como opção à Prefeitura. Porém, é algo que deve ser construído dentro da maior razoabilidade possível.
Há complexidade
O prefeito João Rodrigues (PSD) é o nome a ser vencido. Algo, teoricamente complexo e difícil, pois, tem a favor de si alto índice de aprovação. Além do mais, carrega consigo os mesmos princípios dos liberais e a amizade do ex-presidente Jair Bolsonaro. Imagino que ele não queira ver JR e um candidato de Jorginho Mello, se digladiando pelo poder em Chapecó, e na mesma vertente ideológica. Por mais apelo que o PL tenha, imagino que a junção dos propósitos esteja mais próxima do ideal. João é um líder que desconfigura dentro do PSD, exatamente pelo modo de agir e de pensar. Não seria nada anormal ter no pleito que se avizinha, em Chapecó, PSD e PL, juntos. Essa é a minha tese. Aliás, Bolsonaro, por certo, estará na cidade no momento certo, e não vai querer ver os amigos em lados opostos. Seja como for, o tema agora se torna o segundo momento nas discussões dentro do PL.
PSD de Lages busca forças com discursos de motivação
Numa fase em que nada ajuda dentro das fileiras do Partido Social Democrático (PSD), de Lages, por razões conhecidas e muito evidenciadas pela Operação Mensageiro, um encontro modesto foi realizado na última sexta-feira (5). Longe dos já vistos no passado recente, pouco mais de 300 pessoas participaram. Ocasião em que foram apresentados nomes para concorrer ao legislativo e discursos procurando motivar, além de algumas novas filiações. Destaque para a filiação de um vereador, Roberto Roque, que deixou o União Brasil (UB). Entre as principais lideranças, apenas o líder maior, o ex-governador Raimundo Colombo, o prefeito Antonio Ceron e alguns vereadores. O objetivo era, na verdade, tentar criar o melhor ambiente possível para as eleições municipais. Em Lages, a sigla, ao lado dos Progressistas, amarga uma forte rejeição, desde que foi desencadeada a Operação Mensageiro, e que culminou com a prisão do prefeito e de três secretários. Confesso que esperava algo mais das lideranças, além de discursos motivadores. No entanto, em termos de informações, vieram das palavras do prefeito Antônio Ceron, de que o Partido ainda está buscando a construção de uma chapa majoritária. Nenhum nome foi apresentado. De resto nenhuma novidade que pudesse causar impacto.