26 de dezembro de 2024
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Policial

Mulher que matou namorado com brigadeiro envenenado segue foragida

A acusada planejou o crime para pagar uma divida de cerca de R$ 600 mil com a mentora espiritual. Imagem: Reprodução / Redes Sociais.

Uma “orientadora espiritual” foi presa pela suspeita de envolvimento na morte

A polícia segue a procura de Júlia Andrade Cathermol Pimenta, de 29 anos, suspeita de ter assassinado o namorado, o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, de 44 anos de idade, com um brigadeiro envenenado.

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) decidiu manter a prisão temporária da cigana identificada como Suyane Breschak, acusada de participação no crime. De acordo com as investigações, Júlia devia cerca de R$ 600 mil a mentora espiritual, e teria planejado o crime para se apossar dos bens e do dinheiro da vítima pagar a dívida.

A cigana confessou em depoimento que sabia do plano e afirmou que Júlia ligou dizendo que o namorado estava morto. Na ligação chegou a comentar que utilizou usou lençóis e cobertores para enrolar o corpo do namorado e ligou ventiladores para minimizar o cheiro que estava no apartamento. Ela relatou que realizava trabalhos espirituais para a assassina para que familiares e namorados não descobrissem que ela era garota de programa.

Acusada de participação no crime. Imagem: Reprodução: redes Sociais.

Corpo encontrado

A vítima foi localizada pelo Corpo de Bombeiros, no dia 20 de maio, depois que vizinhos começaram a sentir um forte cheiro no local. O empresário estava no sofá da sala ao lado de cartelas de morfina. Ele estava sentado, com dois ventiladores ligados em direção à janela. O Instituto Médico-Legal apontou que a morte ocorreu de três a seis dias antes de o corpo ser achado.

Imagens colhidas no condomínio onde o casal morava mostram a acusada levando uma vida normal enquanto que o namorado estava morto no apartamento. Ela chegou a frequentar uma academia.

Familiares querem justiça

Um familiar do empresário, que pediu para não ser identificado afirmou que a assassina esteve poucas vezes com a família. O relacionamento já existia a algum tempo, mas ela se aproximou novamente nos últimos meses. “Quando a mãe dele era viva era contra o relacionamento com ela”, destacou o parente de Luiz Marcelo.

De acordo com o familiar os dois foram morar juntos depois que ela falou que foi colocada ara fora de casa por que a família não aceitava o relacionamento. Então ele recebeu ela. O casal se conheceu em uma rede social e a vítima não aceitava que as pessoas falassem que Júlia não era uma boa pessoa.

Já um primo de Luiz Marcelo Ormond, que também não quis se identificar, disse que a família suspeita que ele estava sendo envenenado aos poucos. “As pessoas falam que ele parecia meio lento dias antes de morrer”, disse em entrevista ao Brasil Urgente da Band.

Com informações de band.com.br