A quadrilha recrutava agentes públicos e particulares para com a promessa de ganhos ilícitos. Imagem: MPSC.
Mandados foram cumpridos em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e na Capital Federal, Brasília.
A ação foi realizada na manhã desta quarta-feira (19) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) e pelo Grupo Especial Anticorrupção (GEAC). O objetivo é desarticular uma quadrilha, comandada por grupo empresarial, suspeita de praticar crimes junto a administração pública. A investigação apura desvios de recursos públicos e fraudes em licitações em diversos municípios.
Estão sendo cumpridos 11 mandados de prisão preventiva, cinco de suspensão do exercício das funções públicas e 63 de busca e apreensão em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e na Capital Federal, Brasília.
Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) a quadrilha recrutava agentes públicos e particulares para obter ganhos ilícitos e assim prejudicando o patrimônio público. A investigação aponta que o grupo direcionava processos licitatórios em diversos municípios do Estado. O pretexto era a prestação de serviços de consultoria e de assessoramento para captação de recursos públicos.
A operação conta ainda com o apoio técnico das Polícias Penal e Científica de Santa Catarina, da Polícia Rodoviária Federal e do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, além da Polícia Civil do Distrito Federal.
Esta é a segunda fase da operação que foi denominada “Fundraising”. Durante a primeira etapa, deflagrada em setembro de 2023, foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão em Florianópolis, Itajaí, Blumenau, Gravatal e Brasília.