Imagem: Reprodução
Site traz histórias de vítimas de maus-tratos acolhidos em lares temporários
A falta de vagas para acolhimento de animais resgatados de situações de maus-tratos, tanto em órgãos públicos quanto parceiros privados e lares temporários, foi o principal desavio encontrado ao longo do primeiro ano de atuação da Delegacia de Proteção a Animais Domésticos (DPA) da Grande Florianópolis, da Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC).
Neste sentido, a PCSC criou o Portal de Apoio para a Adoção de Animais Resgatados, com o objetivo de estimular a adoção responsável desses animais. A ação fica dentro da área SOS PETS, que além da divulgação de animais perdidos ou à procura do tutor, contará também com imagem e histórico de animais vítimas de maus-tratos resgatados pela DPA
Com a nova funcionalidade da área SOS PET, quem tiver interesse em adotar um animal que foi resgatado poderá ter acesso às informações pelo site da PCSC, realizar o contato pelo WhatsApp e ser atendido por um policial, que fará o encaminhamento do interessado na adoção para a entidade/pessoa responsável pelo animal para realizar todos os trâmites necessários para a adoção.
Para a delegada Mardjoli Valcareggi, titular da delegacia especializada, a causa animal somente é possível de ser trabalhada em rede de atuação, com a colaboração da sociedade. “Dessa forma, com o apoio da Gerência de Tecnologia (GETIN) da PCSC, foi possível ampliar o sistema, visando a conscientizar a população sobre a importância da adoção animal e estimular o ato responsável. Uma das missões da DPA foi melhorar os fluxos de atendimento a casos de maus-tratos a animais domésticos”, observou a delegada.
No momento, os animais estão sendo cadastrados pela Polícia Civil sempre a partir de casos em que a DPA atuou, mas a ideia é, futuramente, permitir que o cidadão que fez algum resgate também possa cadastrar o animal disponível para adoção.
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