Foto: PF/Divulgação
Droga era trazida do Uruguai pelo Rio Grande do Sul e distribuída pelo país
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (3) uma operação com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada no tráfico internacional de drogas pela fronteira entre Uruguai e Jaguarão, no Rio Grande do Sul. A estimativa é que o grupo tenha movimentado mais de R$ 28 milhões com a venda de skunk, também conhecida como “supermaconha”.
A Operação FLOS cumpre 16 mandados de busca e apreensão e nove de prisão preventiva no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo. Em SC, a PF cumpre um mandado de busca e apreensão em Itajaí, no Litoral Norte. As ações também contam com a participação da Polícia Uruguaia para o cumprimento de três mandados de prisão no Exterior.
A Justiça Federal determinou também o bloqueio de mais de R$ 8 milhões das contas dos envolvidos, além de mais de R$ 700 mil em bens apreendidos.
A investigação que resultou na operação de hoje iniciou em 2023, após um flagrante ocorrido na região de Jaguarão, quando um indivíduo foi pego transportando em um veículo 15 quilos de skunk, que teriam como destino final Porto Alegre.
Após diligências e levantamentos realizados com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Polícia Federal verificou que o grupo enviava skunk para diversas regiões do país, utilizando meios de transporte rodoviário.
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Cruzamento genético
O skunk é produzido a partir do cruzamento genético e do cultivo hidropônico da planta Cannabis sativa, que dá origem à maconha. A droga é criada em laboratório por meio da manipulação de espécies com engenharia genética para se obter uma concentração maior de THC (tetra-hidro-canabidinol).
