Foto: Banco de imagens
Vítimas tinham veículos roubados e eram extorquidas para recebê-los de volta
A Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) deflagrou nesta segunda-feira (8) a última fase de uma operação contra um grupo criminoso suspeito de aplicar golpes para roubar veículos e extorquir os proprietários para devolvê-los. O esquema era facilitado por meio de um aplicativo de relacionamentos. A operação “Tinder – Última fase” foi deflagrada com apoio da PC do Rio Grande do Sul.
Autores diretos e beneficiários dos golpes foram identificados ao longo das investigações, iniciadas em março deste ano. Nesta fase, foram seis alvos de mandados de prisão e 17 de busca e apreensão nas cidades de Florianópolis, Palhoça, Alvorada (RS), Guaíba(RS) e Bagé (RS).
A ação contou com o apoio operacional das delegacias especializadas da Diretoria Estadual de Investigações Criminais – DEIC, Delegacia de Alvorada e de Guaíba, Polícia Penal de Santa Catarina e de Bagé e DIC de Laguna.
Entenda o esquema do golpe
A primeira fase da operação “Tinder” ocorreu em 26 de março deste ano, e teve a prisão de quatro envolvidos no esquema, além de 10 mandados de busca e apreensão. O grupo criminoso praticou pelo menos três roubos de veículos na região da Grande Florianópolis, após marcar encontros pelo aplicativo Tinder.
A operação foi deflagrada após uma das ocorrências. Depois de manter um contato inicial, a vítima, um homem, combinou com os golpistas de encontrar a autora do crime em um local deserto, próximo às obras do contorno viário em Palhoça. Chegando lá, ele foi rendido por outras três pessoas que estavam armadas.
O homem foi colocado dentro de um carro, onde foi mantido sob poder dos assaltantes com ameaças. Eles obrigaram a vítima a fazer operações bancárias por meio do aplicativo do banco e uma maquininha de cartões, que pertencia a uma empresa de um dos envolvidos no crime.
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Após a extorsão, a vítima foi abandonada no local e teve seu carro, celular e dinheiro em espécie roubados. Os assaltantes continuaram exigindo dinheiro para uma eventual devolução do veículo.
Segundo a Polícia Civil, o grupo cometeu crimes com o mesmo modus operandi em pelo menos duas ocasiões na região da Grande Florianópolis.
