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Cargas apreendidas continham dados de suspeitos ligados a grupo criminoso na Grande Florianópolis
A venda de cigarros eletrônicos, popularmente conhecidos como vapes, na Grande Florianópolis, entrou na mira da Polícia Federal. Isso porque foi deflagrada nesta quinta-feira (11) a Operação Vapoexpresso, para combater um grupo criminoso suspeito de contrabando e venda dos dispositivos pela internet.
As investigações que levaram à operação de hoje iniciaram no último mês de abril, após diversas cargas de vapes e essências serem apreendidas pela Receita Federal no estado. As análises das movimentações financeiras do grupo investigado indicam transação de valores sem origem comprovada que se aproxima de R$ 1 milhão.
As cargas de cigarros eletrônicos apreendidas continham dados que permitiram à PF detectar e vincular os suspeitos ao grupo criminoso. Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos em São José. As investigações apontaram que os cigarros eram distribuídos pelos Correios em volumes pequenos para ludibriar a fiscalização.
Uma resolução da ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária proíbe a importação, a comercialização, a distribuição, o armazenamento, o transporte e a propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar, também conhecidos como cigarros eletrônicos ou vape.
O crime é enquadrado como contrabando, e a pena pode chegar a cinco anos de prisão.