Foto: Polícia Civil/Divulgação
Situação insalubre do animal agravou-se mesmo após fiscalização da Dibea
Uma mulher foi presa em flagrante nessa terça-feira (16) em Palhoça, na Grande Florianópolis, pelo crime de maus-tratos qualificado contra uma cadela sem raça definida. A operação foi realizada pela Polícia Civil, por meio da Delegacia de Proteção a Animais Domésticos, do Departamento de Investigação Criminal da Capital (DPA/DIC) com apoio da Diretoria de Bem-Estar Animal (Dibea) de Palhoça.
De acordo com as denúncias, o animal era mantido em péssimas condições de saúde e de ambiente. Além do mais, a cachorra possuía um problema sério de pele que não era tratado e só se agravava.
A tutora recebeu uma fiscalização da Dibea e mostrou resistência em seguir as determinações do órgão, especialmente sobre a obrigatoriedade de levar a cachorra para atendimento médico-veterinário, ainda que ofertado de forma gratuita pelo município.
As equipes retornaram ao local para uma nova fiscalização nessa terça e constataram que a situação do animal havia piorado e a cachorra corria risco de vida. Segundo a Polícia Civil, a mulher apresentou aos fiscais uma medicação humana para trombose, alegando que teria sido “prescrito por um veterinário” para tratar o animal.
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A cadela foi resgatada pela Dibea de Palhoça, receberá atendimento clínico e os devidos cuidados até uma eventual adoção responsável. Formalizado o procedimento criminal na Central de Plantão Policial de Palhoça, a presa permaneceu à disposição do Poder Judiciário.