Os detentos abriram um buraco na laje superior. Imagem: Cedida ao TVBV Online.
Por Flávio Vieira Jr / TVBV Online.
Polícia continua a procura dos fugitivos e na manhã desta segunda-feira (09) uma operação foi realizada na unidade prisional
A fuga foi descoberta, na manhã do último domingo (08), depois que agentes penitenciários viram um buraco na laje de concreto no teto da cela onde estavam três detentos na penitenciária de Florianópolis. As buscas iniciaram ainda no domingo, mas os fugitivos ainda não foram localizados.
A suspeita é que a fuga ocorreu ainda na madrugada. Os detentos abriram um buraco na laje superior, tiveram acesso ao telhado e com uma “tereza”, uma corda fabricada artesanalmente, conseguiram chegar até um almoxarifado e depois facilmente chegaram até a rua.
Os três internos que fugiram foram identificados pela Secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa (SAP) sendo Jackson Antunes, Alexandre Nascimento Rodrigues e Marcelo Rodrigo Benke.
Na manhã desta segunda-feira (09) a SAP realizou uma grande operação na Penitenciária de Florianópolis para garantir a segurança do local. “A operação é uma resposta a fuga que configura falta grave. Toda unidade está passando por vistoria estrutural e todos os presos sendo revistados, comentou o secretário da SAP, Carlos Alves. Segundo ele, as buscas são para encontrar possíveis ferramentas que possam ser utilizadas na tentativa de novas fugas, armas artesanais, celulares, drogas e materiais proibidos nas unidades prisionais. Uma sindicância foi instalada para apurar as fugas.
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De acordo com uma fonte, exclusiva do Portal TVBV Online, é necessário que o setor que apura a periculosidade dos internos deve ser mais ativo e rígido. Ou seja, detentos que possuem penas mais elevada devem ser colocados em celas com menos risco de fuga ou serem transferidos para unidades de segurança máxima.
A penitenciária de Florianópolis foi construída há quase 100 anos e possui um estrutura fragilizada, tanto pelo tempo, quanto pelas técnicas ultrapassadas de construção. No setor onde foi a fuga são três andares de celas. Sendo se os internos quebrarem a laje do último piso o acesso ao telhado é direto.