19 de setembro de 2024
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VÍDEO: ‘Chuva preta’ é registrada em cidades do Oeste catarinense, confirma Defesa Civil

Imagem: Reprodução/Redes sociais

Fenômeno é consequência da alta concentração de fumaça e fuligem das queimadas na atmosfera

A previsão de ocorrências do fenômeno da “chuva preta” como consequência da presença de fumaça, fuligem e cinzas na atmosfera concretizou-se em cidades do Oeste de Santa Catarina na tarde desta quinta-feira (12). A informação foi confirmada pela Defesa Civil.

A fumaça, que já vinha sendo observada em várias áreas do estado, se misturou com a precipitação, escurecendo a água da chuva. O fenômeno foi observado em diversas cidades, como Chapecó, Maravilha, São Miguel do Oeste e Iporã do Oeste.

A Central de Monitoramento da Defesa Civil veio alertando sobre a possibilidade de chuva preta devido à alta concentração de fumaça e fuligem vinda da Amazônia.  O fenômeno ainda pode se repetir em outras cidades catarinenses entre hoje e amanhã (13).

De acordo com o meteorologista chefe da Defesa Civil, Felipe Theodorovitz, a precipitação se deve em decorrência de uma frente fria que passa pelo estado. A chuva iniciou pelas áreas de divisa com o Rio Grande do Sul e a partir  desta quinta-feira e avança em direção às demais regiões do estado nesta sexta e ao longo do final de semana.

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Impactos e cuidados

Os meteorologistas ainda destacam que a chuva preta não é visível em coloração escura caindo da atmosfera, mas o fenômeno será mais facilmente detectado ao tocar o solo.

A Defesa Civil orienta a população a tomar cuidados especiais diante dessa situação. “A chuva preta pode conter substâncias tóxicas e perigosas para a saúde, principalmente a respiratória. Recomendamos que as pessoas evitem o contato direto com a água da chuva, e que essa água não seja consumida”, destacou Felipe Theodorovitz. Entre as principais recomendações estão:

– Evitar exposição à chuva: Permaneça em locais fechados sempre que possível.

– Não utilizar a água da chuva para consumo, higiene pessoal ou atividades domésticas.

– Fechar portas e janelas para minimizar a entrada de fuligem nos ambientes.

– Utilizar máscaras ou lenços para proteger nariz e boca, especialmente para pessoas com problemas respiratórios.