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Caso chocou a cidade de Pinhalzinho em abril deste ano
O homem responsável por espancar até a morte a comerciante Olívia Steffens, de 84 anos, foi condenado a 41 anos, cinco meses e 23 dias de reclusão e 21 dias multas, pelo crime de latrocínio agravado por meio cruel, pelo crime ter sido cometido contra pessoa maior de 60 anos, e a utilização de arma branca. O crime ocorreu em 2 de abril deste ano em Pinhalzinho, no Oeste de Santa Catarina.
A condenação partiu de uma denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), por meio da Promotoria de Justiça de Pinhalzinho. O réu de 22 anos, que foi preso em flagrante no mesmo dia e aguardava o julgamento no complexo prisional de Maravilha, deve cumprir a pena em regime fechado. Ele teve o direito de recorrer em liberdade negado.
A Promotora de Justiça que atuou no caso, Raquel Marramon da Silveira, destaca que o crime chocou a comunidade local: “Foi um crime brutal, praticado contra uma pessoa idosa que não teve qualquer chance de se defender. A Polícia Civil, através da DIC de Maravilha, se mobilizou para elucidar o crime e em menos de 24 horas conseguiu chegar à autoria, produzindo provas essenciais à condenação obtida. O processo também tramitou de forma célere, o que é especialmente importante em crimes desta gravidade”.
Relembre o caso
Olívia Steffens foi encontrada já sem vida dentro do banheiro de seu próprio estabelecimento comercial, próximo ao Centro de Pinhalzinho. Uma amiga da vítima teria se deparado com a loja revirada e chamado pela idosa, mas não teve retorno. O corpo foi encontrado por um bombeiro que estava em uma barbearia ao lado e foi chamado para averiguar o local.
Segundo a Polícia Civil, a vítima vítima apresentava sangramento massivo em sua face, dando indicativas de que teria sofrido um golpe contundente em seu rosto. No local, os agentes isolaram a cena até a chegada da Polícia Científica. Em seguida, os investigadores passaram a realizar diversas diligências em busca de elementos que levassem à descoberta da autoria do crime e sua motivação.
As investigações revelaram que réu era inquilino da vítima e sabia que ela possuía dinheiro em espécie guardado no estabelecimento. Laudos periciais confirmaram que a causa da morte foi traumatismo cranioencefálico com múltiplas fraturas na face. A chegada e a saída do homem do local foram registradas por câmeras de segurança da região. Após a fuga, o réu trocou mensagens de texto onde admitiu ter cometido o crime.
O criminoso foi preso por volta das 19h30 do mesmo dia no bairro São Pedro. No momento da captura, ele assumiu a autoria do assassinato e afirmou que a motivação teria sido unicamente financeira. No local, foram identificadas as vestes e o canivete utilizado pelo investigado durante o crime.
