A vítima foi morta por que o assassino acreditava que ela teria um caso. Imagem: Redes Sociais.
O assassino foi preso no Paraná enquanto tentava fugir para o Paraguai na última segunda-feira (30)
Continua um mistério o local onde os corpos das vitimas do feminicídio seguido de homicídio foram deixados. O crime abalou o município de Caçador e a Região Meio Oeste de Santa Catarina. Segundo a Polícia Militar (PMSC), uma das vítimas foi identificada sendo a advogada Karize Ana Fagundes Lemos, 33 anos, esposa do assassino. Já a segunda vítima é um homem acusado, pelo assassino, de ter um caso com a companheira.
O crime ocorreu no último sábado (28) e través de uma ligação de WhatsApp para dois amigos de infância o criminoso, de 24 anos, assumiu que primeiro matou a companheira. Em seguida, ele revelou que se passou pela esposa e através de uma mensagem ao suposto amante combinou um encontro na casa do casal. Quando o homem chegou ao local foi agredido com uma paulada e enforcado com uma corda.
A Polícia Militar foi acionada pelos dois amigos do acusado que chegaram a gravar cerca de sete minutos da conversa. Na casa onde o crime ocorreu, foram encontradas marcas de sangue. Buscas iniciaram e com o apoio da Polícia Militar do Paraná o assassino foi preso na última segunda-feira (30) em um motel de Guaíra, no Oeste do Paraná, a cerca de 600 quilômetros de Caçador, enquanto tentava fugir para o Paraguai. Para os amigos, o criminoso afirmou que durante a fuga deixou o primeiro corpo a cerca de 200 quilômetros do local onde ocorreu o crime e o segundo 100 quilômetros depois. O assassina permanece preso no Paraná e o caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.
Através de nota a Ordem dos Advogados do Brasil, através da Comissão de Combate à Violência Doméstica, Mulher Advogada e da OAB Por Elas, se manifestou sobre a morte da advogada. “A Ordem catarinense se solidariza profundamente com os familiares, amigos e colegas neste momento de dor e indignação deste triste episódio. Karize foi vítima de um crime que expõe, mais uma vez, a violência doméstica que, infelizmente, insiste em nos acompanhar”, destacou a nota.
