18 de outubro de 2024
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Saúde

Saúde confirma dois casos de nova variante do coronavírus em Santa Catarina

Foto: Mauricio Vieira/Secom

Subvariante XEC foi identificada em pacientes de Jaraguá do Sul

A Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES), por meio do Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN-SC), confirmou nessa segunda-feira (14) dois casos de infecção de uma nova variante do SARS-CoV-2, o vírus causador da Covid-19. A subvariante XEC foi identificada em pacientes de Jaraguá do Sul, no norte do estado.

De acordo com a SES, as amostras foram coletadas de pacientes com sintomas de Covid-19 que adoeceram em setembro de 2024. A nova sublinhagem foi identificada em duas mulheres, uma com 85 anos e outra com 34 anos, e ambas foram internadas em um hospital da região, por apresentarem sintomas como febre, tosse, coriza e por terem comorbidades.

 

Os exames de sequenciamento genético que permitiram identificar essa sublinhagem foram realizados no LACEN-SC e validados pela equipe da Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB), do Ministério da Saúde.

A subvariante XEC foi identificada inicialmente em maio de 2024 na Alemanha. Ele é atualmente considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma variante sob monitoramento. Este é um termo usado para sinalizar às autoridades de saúde pública que uma variante do SARS-CoV-2 pode exigir atenção e monitoramento priorizados.

Por estar nessa categoria, a XEC é investigada nos locais onde foi identificada para verificar se esta variante, e outras intimamente relacionadas a ela, podem representar uma ameaça adicional à saúde pública global em comparação a outras variantes circulantes.

Vacinação é a principal medida de prevenção

A Secretaria da Saúde reforça que a vacinação contra a Covid-19 continua sendo a melhor forma de prevenir casos graves, hospitalizações e mortes pela doença. Atualmente, a vacina utilizada contra a Covid-19 é da fabricante Moderna (SpikeVax), atualizada para a subvariante Ômicron XBB 1.5 e é recomendada na rotina das crianças de seis meses a quatro anos de idade, para a população dos grupos prioritários e pessoas acima de cinco anos que nunca tenham se vacinado.

Crianças de 6 meses a 4 anos de idade devem receber as doses conforme previstas no Calendário Nacional de Vacinação Infantil, e pessoas dos grupos prioritários devem ser vacinadas a cada seis meses ou um ano. No entanto, com a inclusão deste novo imunizante na estratégia de vacinação contra a Covid-19, pode haver alterações no esquema vacinal.

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Pessoas dos grupos prioritários, com 5 anos ou mais, a recomendação é receber uma dose anual (indígenas, quilombolas, trabalhadores da saúde, pessoas vivendo em instituições de longa permanência, com deficiência permanente, comorbidades, em situação de rua, privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional) ou uma dose a cada seis meses (idosos, gestantes e puérperas), independentemente do número de doses prévias de vacinas Covid-19.