Santa Catarina é o terceiro estado no Brasil em fornecimento de gás. Imagem: Roberto Zacarias/Secom
São 220 km de gasoduto que conectam várias cidades da Região serrana
O Projeto Serra Catarinense, um dos maiores planos de distribuição de gás natural do Brasil, foi entregue na última quarta-feira (16). São 220 km de gasoduto conectando várias cidades da região serrana, de Indaial a Lages. O evento foi realizado na Associação Empresarial de Lages e contou com a presença do governador Jorginho Melo.
“É um projeto que vem mudar a forma que a gente estava entregando o gás para Lages. Hoje, aqui, eu tenho que pedir aos empresários, aos consumidores que eles façam essa opção, porque aí vai valer a pena o investimento que foi feito, o trabalho que foi feito para trazer para cá o gás. Santa Catarina é um estado que é o terceiro no Brasil em fornecimento: nós temos 1.600 km de rede, atendemos 28.000 clientes. Então é de uma importância extraordinária para o setor produtivo, isso é desenvolvimento, é facilidade em ter essa essa energia disponível”, disse o governador Jorginho Mello.
O objetivo é impulsionar o desenvolvimento econômico e social da região, fornecendo gás natural para indústrias, postos de combustíveis, comércios e residências. Além disso, também apresenta um potencial de consumo de 30 mil metros cúbicos por dia. A expansão urbana em Lages já conta com diversos clientes, incluindo hotéis e restaurantes, além de planos para novos projetos residenciais na região.
“Isso é uma equiparação da competitividade com outras regiões do estado, é um importante instrumento para a efetivação de negócios, para o ambiente de negócios da serra Catarinense”, disse o presidente da Associação Empresarial de Lages, Antônio Wiggers. Na iniciativa, que teve início em dezembro de 2010, foram investidos mais de R$ 350 milhões de investimento. A construção exigiu soluções de engenharia avançadas e tecnologias poucas vezes usadas no país. Lages até então, era atendida pela rede local e isolada que é abastecida com o modal Gás Natural Comprimido (GNC).
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“Foi um trabalho longo, foram 14 anos de obra e uma circunstância bastante incomum, bastante difícil com a subida do Vale do Itajaí, um ambiente rochoso, rios a serem atravessados. Então foi uma obra muito expressiva e é a maior obra de interiorização de gás natural no Brasil”, comemorou o presidente da SCGÁS, Otmar Muller.
