22 de novembro de 2024
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Policial

Megaoperação prende 35 membros de facção e revela extensa rede de tráfico

Foto: Cristiane Cardoso/PCPR

Ação cumpriu mandados em 13 cidades de Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul

Uma megaoperação da Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu 35 integrantes de uma organização criminosa envolvida no tráfico de drogas e lavagem de dinheiro nos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. A ação foi deflagrada em 13 cidades e apreendeu também drogas, armas de fogo e nove veículos de luxo.

Em Santa Catarina, as ordens judiciais foram cumpridas nas cidades de Itapema, Barra Velha e Joinville. Além dos mandados, a Justiça paranaense expediu também 40 ordens de bloqueio de valores e uma ordem de sequestro de imóvel.

 

Os presos são investigados pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, lavagem de dinheiro, organização criminosa e posse ilegal de armas. As ações de bloqueio de valores em contas bancárias e veículos têm como objetivo enfraquecer o poder financeiro da organização e responsabilizar diretamente os envolvidos na movimentação de recursos.

Cerca de 250 policiais civis participaram da ação, incluindo agentes do Paraná e dos demais estados, que contaram com o apoio de helicópteros e cães farejadores auxiliam na busca por drogas e armas. “O objetivo é desarticular completamente essa organização criminosa que atua em múltiplos estados, atacando também o seu núcleo financeiro”, diz o delegado da PCPR Victor Loureiro, coordenador da operação.

Facção movimentou cerca de R$ 13 milhões

As investigações iniciaram em novembro de 2023 e revelaram que o esquema era liderado por dois irmãos. Eles adquiriam drogas de um fornecedor no Mato Grosso do Sul e as distribuíam para cidades no Paraná e em Santa Catarina.

s entorpecentes eram transportados em fundos falsos de veículos e por “mulas”, pessoas pagas para transportar os entorpecentes em ônibus entre os estados.

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As drogas eram compradas por outros grupos criminosos, com atuação no litoral do Paraná e em Curitiba, que revendiam aos usuários finais. Estima-se que a organização tenha movimentado mais de R$ 13 milhões nos últimos três anos.

Cinco pessoas foram presas em flagrante ao longo das investigações, pelo crime de tráfico de drogas, resultando na apreensão de cocaína, crack e maconha. “Estamos empregando técnicas investigativas avançadas para garantir que todos os membros dessa rede criminosa sejam identificados e levados à justiça”, afirma Loureiro.