Aos 78 anos, o republicano tem o desafio do retorno político na volta à cadeira de presidente no Salão Oval. Foto: Getty Images
Passei boa parte desta quarta-feira (6), vendo e ouvido as mais diversas opiniões e informações a respeito da eleição de Donald Trump, na Presidência dos Estados Unidos da América. Quem não gostou, pouco se manifestou. Por outro lado, os que gostaram não esconderam a satisfação. Vou me ater a uma única opinião que define basicamente o sentimento dos conservadores e da direita, a da deputada federal Caroline De Toni (PL) ao participar de uma entrevista via redes sociais. Conforme ela, a vitória de Trump reanima a todos no Brasil, inclusive, a questão envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro, e que vai trazer certa pressão internacional. Para ela, os Estados Unidos presam muito pelas liberdades individuais, e os políticos americanos sabem da realidade vivida hoje no Brasil. A eleição de Trump aponta para uma verdade incontestável: a sociedade não tolera abusos e cerceamento das liberdades individuais. Enfim, não se tem nenhuma dúvida que a influência de Trump irá recair às questões de insegurança no Brasil. Para De Toni, a vitória de Trump significa o maior movimento político de todos os tempos! Destaco ainda, a atitude do governador Jorginho Mello (PL), entre outras lideranças do Estado, que parabenizaram o novo presidente Norte Americano.
Retorno à Casa Branca
Observadores como Hugo Garbe, professor de Ciências Econômicas do Centro de Ciências Sociais e Aplicadas (CCSA) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), comenta de que a vitória de Donald Trump marca um retorno polêmico à Casa Branca e revela o crescente descontentamento com o governo de Joe Biden, especialmente em questões econômicas e de segurança. Mesmo enfrentando uma forte rejeição, Trump conseguiu mobilizar eleitores desiludidos, incluindo simpatizantes de Kamala Harris, insatisfeitos com a falta de resultados da administração do democrata. Disse ainda que Trump, durante a campanha, explorou esse sentimento, prometendo políticas de comércio e segurança que restaurariam a posição de liderança dos EUA no mundo. Sua visão de “America First” resgatou o apoio daqueles que acreditam que o país precisa de uma abordagem mais assertiva e competitiva para retomar sua influência global.
Congresso em Balneário fortalece o debate sobre políticas públicas
Aberto na manhã desta quarta-feira (6), em Balneário Camboriú, o Congresso de Municípios, Associações e Consórcios de Santa Catarina (Comac). A programação se estende até a sexta-feira (8). Ao participar da abertura, o governador Jorginho Mello (PL) destacou a parceria com os municípios e a retomada das transferências voluntárias, com a PEC aprovada na última terça, 5, pela Assembleia Legislativa de SC (Alesc). O evento, gratuito, é realizado pela Federação de Consórcios, Associações de Municípios e Municípios de Santa Catarina (Fecam) e traz como tema central a Governança rumo ao futuro das cidades. O evento reúne líderes políticos e gestores de todo o estado, e tem como objetivo discutir soluções para os desafios enfrentados pelas cidades catarinenses, com ênfase em temas como infraestrutura, saúde, educação e gestão pública. O congresso, realizado anualmente, também é uma oportunidade para os participantes debaterem as melhores práticas na administração pública, além de fortalecerem parcerias entre o governo estadual e os municípios. Neste ano, o evento também dá destaque ao papel dos consórcios públicos na otimização de recursos e na implementação de políticas regionais, especialmente em áreas como saneamento básico e saúde. Além do governador, neste primeiro dia, destaque também para o comentarista e analista político Caio Coppolla, como palestrante principal do dia. A deputada federal e prefeita eleita em Lages, Carmen Zanotto, e a vereadora de Chapecó, Marcilei Vignatti, no segundo dia de evento, nesta quinta-feira (7), vão palestrar sobre a participação das mulheres na política.