A “vaca louca” pode levar a morte. Imagem: Free Pik.
A doença é transmitida pelo consumo de carne contaminada
Um caso suspeito da doença do “mal vaca louca” está sendo investigado no município de Caratinga, no Leste de Minas Gerais. A situação foi divugada na última segunda-feira (11) quando foi informado que amostras do paciente foram encaminhadas para a Fundação Ezequiel Dias, na Capital mineira.
A identidade, sexo ou idade do paciente não foram divulgados, mas o caso está sendo acompanhado de perto pela Secretaria de Saúde. A doença possui diversos sintomas como alucinações, esquecimento, agitação, irritabilidade, psicose, ansiedade, depressão, enfraquecimento ou perda de sentidos, além de sensação de dormência ou formigamento no corpo.
A “vaca louca” pode levar a morte e é transmitida através de carne contaminada. O que torna a doença tão grave é que não existe tratamento e nem mesmo o animal vivo pode ser diagnosticado. O caso apenas pode ser confirmado após a análise do material encefálico do animal.
Cama de frango
Uma das causas do Mal da Vaca Louca é a utilização da “cama de frango” na alimentação de animais. O composto é retirado de granjas e é composto por serragem, fezes do frango, ração, penas e pedaços de animais mortos, como pintinhos. Além disso, a “cama de frango” também pode causar botulismo e é proibida por lei federal desde 2004.
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A doença
A Encefalopatia Espongiforme Bovina, ou como é conhecida como “mal da vaca louca”, ficou conhecida pela primeira vez em 1986, no Reino Unido, quando um surto matou cerca de 180 mil animais.
Ela é causada pela mutação genética de uma proteína. Ela degenera o sistema nervoso dos bovinos provocando agressividade, tremores musculares, tendência ao isolamento e dificuldade de locomoção. O cérebro dos animais adquire uma consistência esponjosa que leva a morte.
A transmissão para os seres humanos ocorrem apenas com o consumo de carne ou derivados do animal contaminado pela “vaca louca”. Os doentes podem desenvolver uma encefalopatia espongiforme transmissível conhecida como variante da doença.
Pobreza eleva em três vezes risco de surgimento de ansiedade e depressão
Insegurança financeira e jornadas exaustivas são alguns dos fatores
Um relatório das Nações Unidas aponta que pessoas em situação de pobreza têm três vezes mais chances de desenvolver problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão. É o que aponta o relatório “Economia do Burnout: Pobreza e Saúde Mental”. Cerca de 11% da população mundial sofre com algum transtorno mental.
De acordo com o relator especial…
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