15 de novembro de 2024
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Policial

Integrantes de grupo nazista são alvo de buscas no Oeste de SC

 Foto: Jonatã Rocha/Secom

Investigados tinham grupo no WhatsApp onde promoviam submissão a Hitler

A Polícia Civil (PCSC) deflagrou nesta quinta-feira (14) uma operação com o objetivo de reprimir condutas de apologia ao nazismo praticadas por um grupo com seis integrantes em Maravilha, no Oeste de Santa Catarina. Os investigados foram alvos de mandados de busca e apreensão no município.

Durante as buscas, foram apreendidos os aparelhos celulares dos suspeitos, além de outros equipamentos eletrônicos, que serão analisados para a continuidade das investigações, a fim de esclarecer as reais intenções do grupo.

 

De acordo com a PCSC, as investigações que resultaram na operação denominada “Neptuno” tiveram início após a descoberta de um grupo de WhatsApp, intitulado com uma denominação nazista e que tinha a cruz suástica como foto de perfil.

Na descrição do grupo, foi identificada também, segundo a Polícia Civil, uma frase de admiração e submissão a Adolf Hitler, líder do Partido Nazista da Alemanha.

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O delegado Joel Specht, responsável pela Delegacia Regional de Polícia de Maravilha, afirmou que os materiais apreendidos serão periciados. “A fim de identificar qual que era a real intenção desse grupo, se havia uma questão de extremismo vinculada aos integrantes”, explicou.

No Brasil, a Lei Federal Antirracismo (Lei nº 7.716, de 1989) prevê como crime “fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo”, e pode resultar em pena de 2 a 5 anos de prisão e multa.

Vídeo: O que se sabe sobre o atentado em frente ao STF

PF afirmou que o acusado utilizou bombas semelhantes a granadas e um extintor com gasolina que serviria de lança-chamas

O atentado registrado na noite da última quarta-feira (13) causou um verdadeiro alvoroço em Brasília. Em entrevista coletiva, nesta quinta-feira (14), o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, afirmou que grupos extremistas estão ativos no país e que os ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e nas proximidades da Câmara dos Deputados não são “fatos isolados” e se ligam com outros inquéritos.

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