Nego Di. Imagem: Reprodução / Instagram.
Humorista estava preso em Canoas, na Grande Porto Alegre, deste julho deste ano; Nego Di foi detido em uma ação que apura crimes de estelionato
A liberdade provisória do humorista e influenciador Dilson Alves da Silva Neto, o Nego Di, foi deferida pelo ministro Reynaldo Soares da Fonseca, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), na última quarta-feira (27). Ele estava detido há quatro meses na Grande Porto Alegre. A prisão preventiva do artista havia sido decretada em julho deste ano. Segundo a polícia, a prisão de Dilson Alves da Silva Neto foi preso em uma operação que apura crimes de estelionato.
Na liminar, foram expedidas medidas cautelares como o comparecimento periódico em juízo, proibição de mudar de endereço sem autorização judicial, proibição de se ausentar da comarca sem prévia comunicação ao juízo, proibição de usar redes sociais e recolhimento do passaporte.
Nego Di teve a prisão decretada no dia 17 de julho. Ao manter a medida, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) apontou que, segundo as investigações, o influenciador – que à época tinha mais de dez milhões de seguidores – usava a sua imagem para divulgar em redes sociais produtos de uma empresa que, na verdade, seria utilizada para a prática de golpes. Segundo o TJRS, haveria registro de 370 ocorrências policiais sobre pessoas supostamente lesadas pela empresa.
Vítimas teriam sido ressarcidas dos prejuízos
O ministro Reynaldo Soares da Fonseca comentou que, apesar do número de registros policiais citado pelo TJRS, a denúncia contra o influenciador aponta apenas 18 vítimas – e, segundo a defesa, essas pessoas foram ressarcidas dos prejuízos com as compras.
Em relação a um possível risco de continuidade das atividades tidas por criminosas, o relator no STJ destacou que o tribunal estadual, diferentemente do que ocorreu no caso de outros réus do mesmo processo, não descreveu quais práticas diretamente relacionadas a Nego Di justificariam a manutenção de sua prisão.
O ministro ainda afirmou que os fatos denunciados são de 2022, a investigação foi concluída, a ação penal está em curso e os supostos crimes não envolveram violência ou grave ameaça.
Com informações de band.com.br
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Cerca de 400 policiais foram empregados na Operação que teve o objetivo de cumprir 218 ordens judiciais de busca e apreensão, sequestro de bens, bloqueio de contas e ativos financeiros e a quebra de sigilos bancário e fiscal. Denominada “Renorcrim”, a ação, realizada na manhã desta quinta-feira (28) ocorreu em…
