4 de dezembro de 2024
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Ex-mulher do autor do atentado ao STF morre no hospital

A vítima estava com 100% do corpo queimado. Imagem: Reprodução / Redes Sociais.

Daiane Dias sofreu queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus em 100% do corpo, ela passou 16 dias internada

Daiane Dias, 41 anos, morreu no Hospital Geral Tereza Ramos, de Lages, na madrugada desta terça-feira (3). Ela passou 16 dias internada e morreu após complicações das queimaduras causadas pelo incêndio na casa onde morava em Rio do Sul, no Alto Vale, em 17 de novembro. Ela era ex-mulher de Francisco Wanderley Luiz, autor do atentado a bomba à sede do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a Polícia Civil (PCSC), Daiane provocou o incêndio na casa em uma tentativa de suicídio.

Casa onde a vítima morava. Imagem: CBMSC.

Ela teve queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus em 100% do corpo e foi retirada da casa em chamas por moradores da localidade. Em nota a Secretaria de Estado da Saúde confirmou o óbito. “A direção do Hospital Geral Tereza Ramos, de Lages, informa que a paciente faleceu na madrugada desta terça-feira, 3 de dezembro, devido a complicações no seu quadro de saúde. Prontamente, o óbito foi comunicado à família e acionada a Polícia Científica de Santa Catarina.”

O atentado em frente ao STF

O atentado foi registrado na noite do dia 13 de novembro e causou um verdadeiro alvoroço em Brasília. As explosões ocorreram na Praça dos Três Poderes, em frente à sede do STF. O primeiro artefato explodiu em um carro no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados. Em seguida, o acusado, o catarinense Francisco Wanderley, de 59 anos, foi em direção ao STF onde arremessou explosivos e em seguida acionou uma bomba junto à cabeça.

Tio França, como era conhecido, morreu com a explosão. O atentado foi flagrado por uma câmera de segurança do STF. Um inquérito foi instaurado pela PF para esclarecer o caso. A investigação está no Supremo e foi encaminhada ao ministro Alexandre de Moraes. O caso foi encarado como atentado contra o Estado de direito e terrorismo.

Local do atentado. Imagem: Reprodução / Redes Sociais.

Junto ao cadáver foram localizados um relógio com contagem regressiva no corpo, dois explosivos no cinto que ele usava, uma terceira bomba próxima ao corpo e um extintor de incêndio carregado com gasolina para simular um lança-chamas.

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Bombas encontradas

A PF afirmou que o acusado utilizou bombas semelhantes a granadas, “bombas-tubo”, bombas de acionamento remoto, fogos de artifício e um extintor com gasolina que serviria de lança-chamas. Após o ataque artefatos explosivos foram encontrados e desativados no entorno da Praça dos Três poderes e desativados.

No dia seguinte, a Polícia Militar de Brasília localizou na casa alugada pelo responsável pelos ataques em Ceilândia. Um robô antibombas chegou a ser utilizado e um artefato explodiu quando uma gaveta foi aberta. A Polícia Federal também realizou buscas no endereço do acusado em Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí, onde foram apreendidos um notebook e um pen drive.

Antes do atentado o acusado foi a Câmara dos Deputados. Imagem: Reprodução.

Seguranças do STF

Durante depoimento, um segurança do Supremo contou que o acusado chegou ao local com uma mochila. Ele tirou uma peça de roupa, alguns objetos e um extintor. Ao tentar fazer a abordagem, o suspeito abriu a camisa e mostrou algo parecido com uma bomba com um relógio digital.

O segurança se afastou e Francisco arremessou artefatos explosivos contra a sede do STF. Em seguida deitou e detonou uma bomba junto à cabeça, ele morreu na hora. Logo após o atentado, policiais isolaram a Praça dos Três poderes.

           

             

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