As duas doses da tríplice viral dever ser aplicadas aos 12 e aos 15 meses de idade. Imagem: SES.
Desde 2021 o estado não registra casos da doença
O resultado está sendo comemorado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). Nos últimos dois anos, a vacinação com a tríplice viral, que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola, atingiu a meta de 95% estabelecida pelo Ministério da Saúde. Isso representa um avanço significativo na proteção da população contra essas doenças altamente contagiosas e potencialmente graves. Um dado que confirma o resultado é que desde 2021 o estado não registra casos de sarampo.
O índice vacinal em 2023 foi de 96,52%, e o dado parcial do ano de 2024 mostra que 98,07% das crianças de até 1 ano estão imunizadas. A meta alcançada consiste em vacinar pelo menos 95% do público-alvo, para garantir imunidade da população e evitar novos surtos.
Para João Augusto Fuck, diretor da Diretoria de Vigilância Epidemiológica da SES, o sucesso na vacinação é atribuído à mobilização dos profissionais de saúde, campanhas de conscientização e estratégias como a ampliação dos horários de vacinação, busca ativa de não vacinados e mutirões. “O sarampo é prevenível por vacina, sendo parte do calendário nacional de imunização por meio da vacina tríplice viral, que também protege contra caxumba e rubéola”, destacou.
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Ele completou reforçando que a imunização é uma das principais formas de prevenção de diversas doenças. E esse controle de diversas doenças apenas pode ser realizado com elevadas coberturas vacinais. A recomendação do Programa Nacional de Imunizações é que a vacina seja aplicada em duas doses, aos 12 e aos 15 meses de idade.
A melhora na cobertura vacinal contribuiu para que o país retomasse o certificado de eliminação do sarampo em 2024. A primeira certificação do país ocorreu no ano de 2016, mas foi temporariamente perdido em 2018 devido a fatores como o intenso fluxo migratório de países vizinhos e a queda nas taxas de vacinação em diversas regiões.
Índices de vacinação da tríplice viral em SC nos últimos seis anos
• 2019 – 96,12%
• 2020 – 87,63%
• 2021 – 87,56%
• 2022 – 94,96%
• 2023 – 96,52%
• Até outubro de 2024 – 98,07%
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