Durante os dois anos de trabalhos foram presos 17 prefeitos em exercício. Imagem: MPSC.
Até o momento foram presos 17 prefeitos em exercício e 66 pessoas estão sendo processadas pela prática de 2.894 crimes
A maior operação contra a corrupção já realizada em Santa Catarina completou dois anos. Foram cinco fazer da “Operação Mensageiro” que resultaram na prisão de 42 pessoas, incluindo agentes públicos e empresários. No total foram cumpridos 280 mandados de busca e apreensão, além de quatro ações penais jugadas com 19 pessoas condenadas, somadas as penas alcançam mais de 846 anos de prisão, os processos estão em fase recursal. Entre os condenados estão os 14 integrantes ligados ao Grupo Serrana, além de ex-prefeitos e agentes políticos de Itapoá, Corupá e Pescaria Brava.
A investigação iniciou e ainda tramita no Tribunal de Justiça de Santa Catarina devido a acusação de prefeitos e agentes públicos em conluio no esquema crimino com empresários do setor de coleta e destinação de lixo. O Grupo Serrana Engenharia, onde foi inicialmente constituído o esquema criminoso, atua nos setores de coleta e destinação de lixo, de abastecimento de água e de iluminação pública em diversas regiões de Santa Catarina e em outros estados do país.
A investigação teve início em 2021 depois que um esquema de corrupção no Planalto Norte catarinense veio a tona. Um dos prefeitos investigados fez um acordo de colaboração premiada. Ele confessou os crimes e forneceu provas de fraudes em licitações e recebimento de propina do Grupo Serrana. Durante os dois anos de trabalhos foram presos 17 prefeitos em exercício e 66 pessoas estão sendo processadas em 23 ações penais pela prática de 2.894 crimes.
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