Foto: Julio Cavalheiro/ Arquivo / Secom
Em Florianópolis, estojos foram encontrados com preços entre R$ 4,99 e R$ 169,00
O Procon de Florianópolis divulgou nesta segunda-feira (3) a primeira pesquisa de preços dos materiais escolares neste início de ano letivo. Foram analisados os custos de 38 produtos de diferentes marcas, entre os mais solicitados pelas instituições de ensino, em sete lojas da cidade.
O levantamento apontou variações expressivas nos preços, reforçando a importância de pais e responsáveis realizarem uma boa pesquisa em diferentes estabelecimentos da Capital antes da compra.
O item com maior diferença de preço, por exemplo, foi o transferidor de 180°, com variação de 4.114,29% entre os estabelecimentos. O menor preço encontrado foi R$ 0,70, enquanto o maior chegou a R$ 29,50.
Um dos maiores vilões na compra de materiais escolares, as mochilas de rodinhas foram os produtos com os maiores preços encontrados, entre R$ 99,99 e R$ 439,00,. Já as mochilas sem rodinhas variaram de R$ 29,99 a R$ 379,00.
Os cadernos de 10 matérias, com 160 folhas, foram encontrados por até R$ 81,50. Já os estojos apresentaram uma variação de 3.286,77%, com preços entre R$ 4,99 e R$ 169,00, dependendo da marca e da loja.
O diretor do Procon de Florianópolis, Maycon Rodrigo Baldessari, reforça a importância de ter atenção na hora da compra e do planejamento financeiro. “Sabemos que o início do ano é um período de muitas despesas, com diversos compromissos financeiros que podem impactar o orçamento das famílias. Por isso, nosso objetivo é orientar os consumidores para que façam escolhas mais conscientes, pesquisem preços e evitem gastos desnecessários, garantindo que a compra do material escolar não comprometa outras prioridades.”
O Procon reforça ainda que, de acordo com a Lei Federal nº 12.886/2013, as escolas não podem exigir materiais de uso coletivo ou de manutenção. Itens como papel ofício, álcool e cola quente, entre outros que não sejam de uso exclusivo do aluno, não podem constar na lista de materiais escolares. Além disso, não é permitido exigir marcas específicas ou determinar o local de compra.
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