Foto: Sintrasem
Sintrasem busca barrar avanço da reforma da previdência proposta pela Prefeitura
Os serviços de saúde, educação e assistência social em Florianópolis serão afetados a partir desta quarta-feira (12). O Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Sintrasem) decidiu em assembleia pela decretação de estado de greve, com paralisação imediata. Segundo o Sintrasem, a justificativa é reforma da previdência proposta pela Prefeitura.
De acordo com o sindicato, o projeto, enviado nesta quarta-feira para análise da Câmara de Vereadores, aumentaria o tempo de serviço e de contribuição, desmancharia a aposentadoria especial e taxaria os servidores aposentados.
Em resposta, a Prefeitura afirmou que o projeto tem como objetivo garantir a aposentadoria dos servidores e busca recuperar a capacidade de manutenção do fundo previdenciário.
“O sistema previdenciário está com um rombo de R$ 8 bilhões, que se acumula desde 1999. Ninguém quis mexer antes e a bola de neve foi aumentando. Se continuar, a Prefeitura não vai conseguir pagar as aposentadorias em alguns anos. O que estamos propondo é uma adequação a algo que o Governo Federal já fez”, explicou o prefeito Topázio Neto.
A reforma
Com a reforma da previdência proposta por Topázio, o tempo de contribuição mínimo necessário para ter direito à aposentadoria passaria de 10 para 25 anos. Além disso, a previdência por tempo de contribuição será revogada, restando apenas a aposentadoria pela idade, assim como já é feito a nível nacional.
Outra mudança está na idade mínima para as mulheres, que antes era de 60 anos e, com a reforma, passa para 62. Para os homens, a faixa etária segue nos 65 anos.
Já para as pessoas com deficiência, fica definida a regra de idade mínima de 60 anos. Na aposentadoria por invalidez, ela passa a ser integral apenas para doenças profissionais e casos de acidentes de trabalho, e não mais para doenças graves.
Dois brasileiros conseguem fugir de trabalho escravo em Mianmar
Organização criminosa os obrigava a aplicar golpes na internet
Dois brasileiros que estavam trabalhando como escravizados em Mianmar, na Ásia, conseguiram fugir no último sábado (8) do cativeiro. Luckas Viana dos Santos, de 31 anos, e Phelipe de Moura Ferreira, de 26 anos, foram seduzidos por promessas de emprego na Tailândia, mas acabaram sequestrados e levados a Myawaddy, cidade de Mianmar, país que vive em guerra civil.
