No clássico, o Avaí levou a melhor, eliminou o rival e avançou no Estadual. Imagem: Patrick Floriani/FFC.
Em jogo tenso, Avaí elimina o Figueirense nas penalidades
O Avaí jogou melhor, cedeu espaço para o Figueirense que reagiu após os trinta minutos da segunda etapa e nas penalidades máximas venceu o adversário avançando para a fase semifinal. O jogo foi tenso. Após uma primeira etapa decepcionante, o Leão da Ilha voltou melhor no segundo tempo, marcou o seu primeiro gol, com Alef Manga e quando parecia que a vitória viria após a marcação de uma penalidade máxima, o próprio Alef Manga que de herói da partida virou o vilão, desperdiçando a cobrança. Daí em diante, o Figueirense cresceu no jogo empatando com o atacante Felipe Augusto que mudou o jogo para o alvinegro. No fim, com o empate, nas penalidades máximas brilhou a estrela do goleiro César. Festa na Ressacada para o time do Avaí que avançou de fase. Pelo lado do Figueirense, agora o pensamento é “juntar os cacos” para a séria C do Brasileiro.
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Primeiro tempo decepcionante
O primeiro tempo do Clássico foi decepcionante. Pelo “medo de perder” as duas equipes, Avaí e Figueirense ficaram “com medo de ganhar”. Faltou vontade de jogar, de ser mais incisivos no ataque. Tanto que o primeiro e único chute ao gol, só ocorreu aos 40 minutos quando o meia Marquinhos Gabriel, do time azurra, arriscou um arremate para a defesa do Fabrício, goleiro do Figueirense. No mais, domínio “falso” do Avaí que iniciava mais as jogadas, mas que não conseguia concluir no lance do final. Pelo lado do Figueirense muitos erros na sequência da jogada. O já citado Marquinhos Gabriel do Avaí e o atacante Wellington Nem, do Figueirense decepcionaram até o apito do árbitro. Ficaram devendo, assim como os demais jogadores.
Segundo tempo
Na volta para a segunda etapa, o Avaí voltou mais disposto. Com vontade de vencer. O time pressionou a saída do Figueirense que se atrapalhou na maioria das jogadas. Aos sete minutos, após boa jogada do Marquinho Gabriel, Alef Manga abriu o placar. O time da casa continuou dominando o jogo e a chance de ampliar e definir foi desperdiçada pelo Alef Manga. No pênalti marcado, o artilheiro avaiano parou nas mãos do goleiro Fabrício, do Figueirense. Após essa jogada e com a entrada do Felipe Augusto, o alvinegro cresceu. Chegou ao gol de empate e por pouco não virou o jogo após falhas do goleiro César. Mas no fim, o jogo terminou empatado e a tensão ficou para as penalidades máximas.
Nos pênaltis, deu Avaí.
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Nas cobranças das penalidades, o torcedor do Avaí festejou logo na primeira cobrança do meia Camilo. Cesar se redimiu e fez a defesa para a festa da torcida do time da casa. João Vitor marcou para o Leão da Ilha. Na sequência, Marlison marcou o primeiro gol do time visitante. E Love ampliou para o Avaí. Ligger isolou a bola aumentando a vantagem do time azurra. Brock, o zagueiro avaiano encheu o pé marcando o terceiro gol. Kaike manteve o Figueirense vivo na disputa. Mas o meia Marquinhos Gabriel marcou o quarto gol para a festa da torcida do Avaí que agora vai enfrentar o Santa Catarina pela semifinal do Campeonato Catarinense. Para o Figueirense, resta um mês sem jogar até a estreia da terceirona do futebol brasileiro.
Time sensação
Fortalecido após a vitória no Clássico nas penalidades máximas e credenciado para buscar o título, o time do Avaí precisa esquecer a empolgação da vitória diante do seu maior rival na noite de ontem para se concentrar no confronto diante do Santa Catarina, time sensação do Estadual e que no seu primeiro ano na elite, chegou até a semifinal. O time azurra vai precisar encarar uma torcida empolgada e um estádio acanhado em Rio do Sul. Mas, para time que sonha com o troféu de campeão, adversário como estes fazem parte da trajetória. É jogo para ser levado a sério; é duelo para entrar focado desde o primeiro minuto, não achando que o peso da camisa vai ajudar. Vai ser preciso suar muito a camisa para eliminar a equipe destaque do Catarinense 2025.
Uma boa ideia
O colega da imprensa esportiva, Luiz Moraes, deu uma sugestão muito interessante na sua rede social. “O 4º árbitro poderia ser o encarregado de dar os cartões para as comissões técnicas e os bancos de reservas, poupando o árbitro de tomar decisões sobre coisas que aconteceram fora do alcance dele e facilitando a dinâmica do jogo. ” Perfeito, se os “homens” que comandassem o futebol colocassem essa ideia em prática, acabaria com aquele jogo irritantemente parado para o árbitro sair lá do outro lado do campo para advertir um treinador ou um atleta no espaço destinado a eles. Sem dúvida, deixaria o jogo mais movimentado.
Memória

Imagem: Mateus David Pioner/divulgação.
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