16 de abril de 2025
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Policial

Investigação sobre hackeamento e furto de R$6 milhões a empresa cumpre 23 prisões

Fintech de Florianópolis teve sistema invadido e dinheiro desviado em 300 transações

A Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) deflagrou nesta quinta-feira (10) a a segunda fase da Operação Ghosthunters, que apura a invasão hacker e o furto de aproximadamente R$ 6 milhões de uma empresa de tecnologia financeira sediada em Florianópolis.

A ação de hoje cumpre 23 mandados de prisão temporária e quatro de busca e apreensão domiciliar em 15 municípios de oito estados. O objetivo é identificar e responsabilizar outros possíveis coautores do crime e dos chamados “conteiros”, pessoas “laranja” que viabilizaram o recebimento dos valores desviados em suas contas bancárias, para ocultar a origem ilícita dos valores.

Os mandados foram cumpridos nas cidades de

  • São Francisco do Sul (SC)
  • Colorado (PR)
  • Ponta Grossa (PR)
  • Santa Helena (PR)
  • Bauru (SP)
  • Cubatão (SP)
  • Itu (SP)
  • São Bernardo do Campo (SP)
  • Valparaíso (SP)
  • Belo Horizonte (MG)
  • Betim (MG)
  • Rio Preto da Eva (AM)
  • Salvador (BA)
  • Caucaia (CE)
  • Caruaru (PE)

Invasão hacker a fintech

A invasão hacker à empresa de tecnologia financeira ocorreu em 15 de julho de 2024. O suspeito apontado como autor, de 21 anos, consegui acessar o sistema de TI da fintech e realizar mais de 300 transações fraudulentas, resultando no montante de cerca de R$ 6 milhões, que foram pulverizados nas contas dos laranjas.

O suspeito foi preso no último dia 20 de fevereiro na cidade de Franca, em São Paulo. A Justiça determinou também o bloqueio de R$ 4,5 milhões do investigado, de cerca de 40 mil dólares em criptoativos e o sequestro de um Fiat Fastback, avaliado em aproximadamente R$ 120 mil na casa do investigado.

Segundo a PCSC, logo após a detecção da fraude, aproximadamente R$ 1,5 milhão também foram recuperados por meio do Mecanismo Especial de Devolução (MED) e outros procedimentos similares.

Os criminosos são investigados pelos crimes de furto mediante fraude praticado por meio eletrônico/informático, associação criminosa e lavagem dinheiro. Somadas, as penas podem atingir até 21 anos de prisão e multa.

Operação Ghosthunters

A Operação Ghosthunters é parte de uma mobilização da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência, por intermédio do Laboratório de Operações Cibernéticas – CIBERLAB, SENASP/Ministério da Justiça e Segurança Pública, para intensificar o combate às fraudes no país.

O nome escolhido significa “caçadores de fantasmas”. No contexto policial, o termo faz referência à atuação das Polícias Civis na identificação e prisão de criminosos que praticam fraudes virtuais, por meio de identidades ocultas, e realizam transações financeiras digitais (como criptoativos), ou à própria natureza invisível dos crimes cibernéticos.

           

             

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