19 de abril de 2025
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Gastronomia

Os efeitos do chocolate no cérebro vão além da felicidade instantânea

Alimento estimula hormônios do bem-estar, mas consumo excessivo pode ter efeito rebote e aumentar a ansiedade

Fãs de chocolate, essa é para vocês! Quem nunca se rendeu a um pedacinho do doce para aliviar o estresse, driblar a TPM ou até mesmo fechar o almoço com chave de ouro? A sensação de felicidade imediata é real e tem explicação científica.

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De acordo com Gustavo Arns, cientista da felicidade, o consumo de chocolate auxilia na liberação de serotonina, neurotransmissor popularmente conhecido como o “hormônio da felicidade”. É esse efeito no cérebro que faz o chocolate ser tão associado a momentos de conforto e bem-estar.

“Por conta dessa reação, o cérebro aprende a associar o alimento ao prazer, criando a ideia de que o chocolate é uma fonte garantida de felicidade”, explica Arns.

Nem tudo são flores ou bombons

Apesar dos benefícios, especialistas alertam para o consumo excessivo. O médico integrativo e especialista em Ayurveda, Ricardo Balsimelli, destaca que existem dois caminhos bem distintos quando falamos dos efeitos do chocolate. O chocolate de alta qualidade, com alto teor de cacau e rica concentração de teobromina, substância que aumenta o foco e a sensação de bem-estar de forma mais equilibrada.

Especialistas indicam o consumo de chocolates in natura com maior porcentagem de cacau e menos corantes, aromatizantes e conservantes. Imagem: FreePik.

O chocolate mais industrializado, com altos níveis de açúcar e aditivos, que até promovem prazer momentâneo, mas acabam provocando efeito rebote: depois do pico de felicidade, vêm a ansiedade e a compulsão, o que pode aumentar o risco de inflamações e doenças crônicas. “O açúcar gera um pico rápido de prazer, mas logo se transforma em ansiedade, criando um ciclo de consumo e dependência emocional”, explica Balsimelli.

Como escolher o “chocolatinho do bem”?

A melhor pedida, segundo os especialistas, são os chocolates in natura, aqueles com maior porcentagem de cacau e menos corantes, aromatizantes e conservantes. Além de menos calóricos, eles favorecem a produção, a longo prazo, de neurotransmissores ligados ao bem-estar, como serotonina, dopamina e noradrenalina. Por outro lado, os chocolates muito açucarados contêm glutamato, substância que pode elevar os níveis de ansiedade e contribuir para o vício alimentar.

Vale lembrar que os chocolates mais naturais possuem sabor menos adocicado e exigem um período de adaptação do paladar, justamente porque os industrializados intensificam artificialmente o gosto doce.

           

             

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